Entrevista conduzida pelos jornalistas Pedro Luiz Cid, da Antena 1, e José Carlos Freitas, do jornal "Record"
"No passado, trabalhei bastante com o Benfica, no passado recente, trabalhei bastante com o Sporting", que neste momento está numa "fase de reestruturação".
Durante a entrevista, Paulo Barbosa explica o papel do agente, para o qual define "duas linhas de orientação":os que trabalham com os clubes e os que se dedicam mais a gerir carreiras dos jogadores, incluindo-se entre estes, baseando a relação, principalmente, num "acordo de cavalheiros" e afctivamente "forte", mas sempre com um máximo de liberdade para ambas as partes.
Barbosa refere "a pressa" de muitos jovens em subir, sem se aperceberem da necessidade de um "período de maturação" e, também, das condicionantes do mercado, deixando-se embalar, muitas vezes, por falsas promessas, num meio em que "toda a gente fala com toda a gente".
O empresário divide o as cotações dos atletas em três patamares, indo o primeiro até aos cinco milhões, o segundo até aos 10,12, e, depois, daí para cima, estando Portugal num patamar elevado devido às paixões que o futebol desperta no nosso País.
Sobre Izmailov, diz que "é dos profissionais mais exemplares que conheci em toda a minha vida", apontando-lhe como maior defeito "pensar demais em futebol, viver demais futebol", que "se for preciso jogar só com uma perna, joga só com uma perna", acusando Costinha de deselegância, na forma como tratou a questão do jogo da segunda mão dos quartos-de-final da Liga Europa com o Atlético de Madrid. Agora, é esperar a decisão do Sporting sobre o futuro do jogador.
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