Diretor do Arouca classifica de “lamentável” situação no estádio municipal

por Lusa
Pedro A. Pina - RTP

O diretor-geral do Arouca, Joel Pinho, considerou esta quinta-feira “lamentável” o episódio em torno do estádio municipal, que está a criar um diferendo entre o clube da I Liga portuguesa de futebol a Câmara.

O emblema arouquense e a autarquia não se entenderam sobre a utilização do parque de estacionamento do estádio municipal na ‘Feira das Colheitas’, uma das mais emblemáticas festas do concelho, levando o clube a fechar com cadeado os portões do estádio e obrigando a Câmara a chamar a GNR para desbloquear a situação.

“Nunca nos passou pela cabeça chegarmos a este tipo de situações, é lamentável a atitude que a Câmara teve. Depois, fomos obrigados a dar essa resposta. Em vez de remarmos todos para o mesmo lado, há pessoas que têm outra forma de estar na vida", disse o dirigente à margem de World Scouting Congress, que se realiza no Porto.

Joel Pinho foi adiantando que o comunicado emitido pelo clube, na quarta-feira, “explica bem” o que se passou, e ainda acredita numa solução para o diferendo existente.

“A solução só não existe se uma das partes não quiser. O Arouca quer sempre fazer parte da solução, dignificar o concelho e região e continuar a trabalhar da mesma forma que tem vindo a trabalhar. Temos de esperar que as pessoas que estão na autarquia tenham essa sensibilidade e percebam a importância do trabalho cívico de promoção da terra que fazemos", concluiu o diretor-geral.

Já o treinador da equipa, Armando Evangelista, que também participou no World Scouting Congress, não se quis alongar em comentário sobre a situação, mas garantiu que o incidente “não alterou o trabalho da equipa”.

“Prefiro concentrar-me em questões desportivas e deixar as questões políticas para quem está mais habilitado e informado. A parte política não é um tema que me seduza. O nosso trabalho de ontem foi o normal e não foi preciso alterar nada em função do que aconteceu”, disse o treinador.
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