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Benfica abana com Balboa

por RTP
Cardozo resolve Lusa

O Benfica conquistou este domingo três pontos da vitória no campo do Estoril-Praia (1-2), em jogo da sétima jornada da I Liga de futebol, mas a exibição não afasta a evidente pressão sobre Jorge Jesus e a sua equipa.

    Os "encarnados" sobem ao terceiro lugar da I Liga, após uma partida em que pouco fizeram por isso e em que a sorte do jogo esteve do seu lado.
 
    O momento decisivo do jogo aconteceu ao minuto 56, com a expulsão do estorilista Filipe Gonçalves, a tornar muito mais complicada a reação "canarinha" à desvantagem de um golo que vinha do minuto 10.  
 
    Foi equilibrada a primeira parte, com algum pendor ofensivo da equipa da casa, mas foi o Benfica quem se adiantou, com o cabeceamento de Lima, solto na área, após centro de Gaitan.  
 
    Babanco, de regresso ao "onze" da equipa da casa, após lesão, parece mal batido no lance, ao não disputar a bola com o avançado brasileiro do Benfica.  
 
    Lima fez hoje dupla no ataque do Benfica, por opção do treinador, que deixou Cardozo no banco até metade da segunda parte.   
 
    A ideia parecia ser conseguir uma linha ofensiva mais rápida e ágil, tirando partido do desgaste do Estoril-Praia, que jogou na quinta-feira para a Liga Europa.  
 
    A escolha, no entanto, saiu "furada" e o Benfica foi pouco agressivo nos primeiros 45 minutos, não criando mais oportunidades de golo até o árbitro lhe "oferecer" uma, com uma grande penalidade forçada, já em tempo de compensação.
 
    Um cabeceamento defensivo de Gonçalo embateu no braço de Ruben e o árbitro, Manuel Mota, entendeu que devia apitar para penálti. Na conversão, Vagner defendeu o remate frouxo edenunciado, para a sua esquerda, do avançado
brasileiro.  
 
    A toada de equilíbrio manteve-se no início da segunda parte, com muita luta no meio campo e o Estoril-Praia claramente à espreita de uma jogada em velocidade.  
 
    Depois da expulsão de Filipe Gonçalves, ficou claro que ia ser mais difícil anular a vantagem dos "encarnados", que entretanto já tinham Cardozo a fazer o aquecimento na lateral.  
 
    O esquerdino paraguaio, entrado aos 59 minutos, viria a assinar 12 minutos depois um grande golo, que poderia ter "matado" o jogo -- um belo remate de primeira e de pé direito, a centro de Maxi Pereira, com a bola a entrar no canto superior esquerdo da baliza.  
 
    Mas ainda não era chegado o tempo de respirar fundo, para o Benfica,
á que o Estoril-Praia pouco depois reduziu o marcador e deu tudo por chegar de novo ao empate.  
 
    Javier Balboa foi lançado no jogo ao minuto 74 e na primeira jogada em que participou fez o golo, de cabeça, a concluir um pontapé de canto cobrado por Evandro.  
 
    O quarto de hora final poderia ter visto o Benfica chegar ao 1-3 (Lima, aos 77 minutos) mas também o Estoril-Praia a empatar (Evandro, aos 90+3).
 
    Os "canarinhos" denunciavam algum cansaço, é certo, só que mostravam também que tinham algum "pulmão", sobretudo com Balboa, e exibiam ambição até ao fim.  
 
    O Benfica não chegou a "tremer", nessa fase final, isso é indiscutível. No entanto, o balanço dos 90 minutos é claramente de uma equipa que não está tranquila.  
 
    O árbitro da partida, Manuel Mota, terá falhado no castigo máximo que assinalou e mostrou cartões amarelos com extrema facilidade -- nada menos do que 11, de que decorreram dois vermelhos por acumulação.  
 
      
 
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