AF Lisboa manifesta "repúdio" pelos incidentes no Desportivo Chaves - Estoril
A Associação de Futebol de Lisboa (AFL) manifestou sexta-feira repúdio pelos incidentes na fase final da partida Desportivo de Chaves-Estoril Praia, solidarizando-se com os canarinhos, que terminaram o desafio da 30.ª jornada reduzidos a nove elementos.
No domingo, uma invasão de campo, já em período de descontos, resultou em desacatos e agressões entre adeptos flavienses e jogadores do Estoril Praia, com o guarda-redes Marcelo Carné e o defesa Pedro Álvaro a serem expulsos com cartão vermelho direto, por agressões a invasores do relvado.
“Quando tanto se apela à presença de adeptos e de famílias nos estádios, é, para a AFL, incompreensível que a segurança, nos recintos desportivos, possa não estar devidamente acautelada, não obstante a carga cada vez maior de obrigações e de normas a cujo cumprimento os diferentes emblemas estão sujeitos”, criticou a instituição.
A AFL considera ser “ainda mais incompreensível” quando essa insegurança se estende aos diversos agentes desportivos, nomeadamente atletas, treinadores, árbitros ou dirigentes, considerando que isso está a “condicioná-los no desempenho da sua missão”.
O organismo apela a todos os intervenientes para que, até ao fim do campeonato, “a festa do futebol seja a tónica dominante” em todos os encontros.
Em Trás-os-Montes, após uma paragem de cerca de 20 minutos, o jogo foi retomado, com os flavienses a chegar ao 2-2 com um golo aos 90+20 minutos, por intermédio de Morim, quando o avançado João Carlos defendia a baliza do Estoril Praia, devido à expulsão do guarda-redes e numa altura em que o emblema ‘canarinho’ já tinha esgotado as substituições.
A equipa da casa marcou primeiro, por intermédio de João Correia, aos 32 minutos, mas os estorilistas conseguiram a reviravolta, com golos de Basso (58) e Fabrício (71), cedendo o empate depois do reinício do encontro.