Palmeiras de Abel Ferreira repete presença na final da Taça Libertadores

por Mário Aleixo - RTP
Numa eliminatória renhida o "verdão" foi mais forte Douglas Magno-Epa

O Palmeiras, orientado pelo português Abel Ferreira, qualificou-se pela segunda vez consecutiva para a final da Taça Libertadores em futebol, ao empatar 1-1 no reduto do Atlético Mineiro, na segunda mão das meias-finais.

Depois do empate a zero em casa, os detentores do troféu passaram graças ao golo apontado fora, de Dudu, aos 68 minutos, após o dos locais, da autoria do internacional chileno Eduardo Vargas, que marcou aos 52.

Na final, marcada para 27 de novembro, no Estádio Centenário, em Montevideu, no Uruguai, o Palmeiras, que venceu o Santos na final de 2020 (disputada já em 2021 devido à pandemia da covid-19), defrontará os compatriotas do Flamengo, campeões em 2019 com Jorge Jesus, ou os equatorianos do Barcelona.

Desta, forma, Abel Ferreira pode selar o terceiro triunfo consecutivo na prova de um treinador luso, sendo que deverá jogar o "bis" face aos compatriotas do Flamengo que jogam esta quarta-feira com o Barcelona, no Equador, após o 2-0 caseiro, vencedores em 2019 sob o comando de Jorge Jesus, atual treinador do Benfica.

A formação de São Paulo soma dois títulos, em 1999, sob o comando do ex-selecionador luso Luiz Felipe Scolari, e em 2020 e três finais perdidas, em 1961, 1968 e 2000.

Abel diz ter-se inspirado no FC Porto

O treinador português considerou que o apuramento do Palmeiras para a final da Taça Libertadores em futebol é fruto de muito trabalho e garantiu ter-se inspirado num jogo do FC Porto, “de Mourinho”, para motivar a equipa.

“Foi uma vitória da equipa mais inteligente e mais organizada, que na minha opinião com toda a justiça merece estar mais uma vez a disputar uma final”.

Abel considerou que o Palmeiras foi “uma equipa com mentalidade vencedora, que nunca se rendeu, nunca desistiu, e lutou até à ultima” e lembrou: “Fomos a única dos quatro semifinalista do ano passado que chegou aqui, e jogámos contra uma grande equipa e um grande treinador”.

Pensei no Manchester United-FC Porto (oitavos de final da Liga dos Campeões 2003/04), de José Mourinho, que os últimos segundos, em Old Trafford, fez um golo que lhe garantiu o apuramento e acabou por vencer a prova. Foi nisso que me inspirei. Disse aos meus jogadores: 'Temos que fazer um golo'”, afirmou o técnico português


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