A antiga jogadora e ex-treinadora da seleção feminina de futebol dos Estados Unidos, Jill Ellis, foi nomeada diretora-geral da FIFA, informou em comunicado o organismo que tutela a modalidade a nível mundial.
A anglo-americana Jill Ellis, nascida na cidade inglesa de Portsmouth há 58 anos, irá integrar a equipa de gestão executiva do organismo, para a área que promove o desenvolvimento e a implementação da estratégia global de futebol da FIFA.
Ellis irá trabalhar com o treinador francês Arsène Wenger, diretor da divisão de desenvolvimento do futebol mundial, e será responsável pelas principais áreas técnicas relacionadas com o desenvolvimento do futebol em todo o mundo.
A antiga jogadora tem um extenso historial e grande experiência dentro e fora do campo e sob a sua liderança a seleção feminina dos Estados Unidos venceu os Mundiais de 2015 e 2019, tornando-se a única treinadora a alcançar este feito.
Nos últimos tempos, Jill Ellis desempenhou as funções de presidente do San Diego Wave FC, equipa pioneira com a qual conquistou o campeonato feminino norte-americano (NWSL Shield), apenas dois anos após a fundação do clube.
FIFA destaca importância do cargo
Segundo a FIFA, a criação deste cargo reafirma o seu compromisso “em promover uma comunidade futebolística global mais diversificada, inclusiva e acessível, com o objetivo final de garantir que seja um desporto para todos”.
“Constitui também mais um passo no trabalho da FIFA para tornar o futebol um desporto verdadeiramente global e dar uma oportunidade a todos os talentos, tanto rapazes como raparigas”, refere o organismo.
De acordo com Mattias Grafström, secretário-geral da FIFA, “com a sua experiência, entusiasmo e conquistas excecionais”, Jill Ellis é a pessoa perfeita para o cargo, pois “tem sido um modelo” e o “seu trabalho continua a inspirar muitas pessoas”.
“A FIFA orgulha-se de ter Jill e Arsène, dois dos grandes líderes e ideólogos do futebol, que nos ajudarão a concretizar a nossa visão para o desporto. A sua nomeação demonstra o compromisso da FIFA com o futuro do futebol e com a criação de mais oportunidades para as próximas gerações”, disse.