A notícia foi dada a conhecer pela família, que confirmou o falecimento este domingo. O estado de saúde do antigo jogador agravou-se nos últimos tempos. O Bayern de Munique fez parte da sua vida profissional, clube que teve sua ascensão com Franz Beckenbauer.
A notícia da sua morte, aos 78 anos, foi dada a conhecer por familiares à agência noticiosa alemã DPA.
"É com profunda dor que comunicamos que o nosso pai, Franz Beckenbauer, morreu domingo, tranquilamente ao redor da sua família. Pedimos que possamos viver o luto em paz, sem perguntas", pode ler-se na mensagem.
"É com profunda dor que comunicamos que o nosso pai, Franz Beckenbauer, morreu domingo, tranquilamente ao redor da sua família. Pedimos que possamos viver o luto em paz, sem perguntas", pode ler-se na mensagem.
Beckenbauer, de alcunha 'Kaiser', ou 'Imperador', é uma das mais emblemáticas figuras do futebol no século XX e um de três a vencer dois Mundiais, um como jogador e outro como treinador (Mário Zagallo e Didier Deschamps), tendo vencido ainda o título europeu em 1972, sempre com a Alemanha Ocidental.
O antigo jogador destacou-se pela capacidade técnica invulgar para um defesa, controle e transporte de bola, construção de jogo e ainda faro de golo: foram 111 em 856 jogos na carreira.
O antigo defesa e médio, tido como um dos melhores futebolistas de todos os tempos, esteve na base da ascensão do Bayern de Munique a potência mundial, vencendo três vezes a Taça dos Campeões Europeus (atual Liga dos Campeões), tendo ganho a Bola de Ouro em 1972 e 1976.
A sua morte surge dias após o desaparecimento de Zagallo, que morreu na sexta-feira, deixando o técnico francês como único vivo a ter experienciado este feito.
Nascido em 11 de setembro de 1945, na cidade de Munique que viria a defini-lo, acabou por ficar marcado pela passagem pelo Bayern, em que jogou de 1964 a 1977, ajudando a estabelecer o líbero - um tipo de defesa central 'livre', com capacidade e permissão para também subir no terreno - como posição determinante num esquema tático.
A nível de clubes, o jogador de 1,81 metros passou ainda pelo New York Cosmos, na 'constelação' norte-americana que também contou com Pelé, Johan Cruyff ou Carlos Alberto, mas também pelo Hamburgo, com quem também foi campeão da Alemanha.
No Bayern, contudo, venceu três vezes a Taça dos Campeões Europeus (atual Liga dos Campeões), em 1974, 1975 e 1976, e uma Taça Intercontinental, em 1976, numa carreira com vários títulos da Bundesliga e outras taças, tendo jogado pela Alemanha Ocidental 103 vezes, 50 como capitão, apontando 14 golos.
Foi a figura do futebol do seu país, com Gerd Müller e Sepp Maier, e jogou o "Encontro do Século" com uma fratura, e de braço 'ao peito', contra a Itália, nas meias-finais do Mundial de 1970, perdendo no prolongamento por 4-3, numa das imagens mais marcantes da carreira, que teve ainda continuação como treinador de sucesso, sobretudo pela Alemanha.
Chamado a assumir a 'mannschaft' depois do Euro1984, um 'fracasso' para os germânicos, levou-os à final do Mundial1986, perdido para a Argentina de Diego Maradona, antes da 'vingança', contra a mesma equipa, na decisão de 1990, em Roma.
Igualava, então, a 'lenda' do futebol brasileiro Mário Zagallo, tendo visto, depois, o francês Didier Deschamps entrar neste 'panteão', quando o gaulês venceu a competição como jogador, em 1998, e como selecionador, 20 anos depois.
Trabalhou em Marselha como treinador, mas a gestão agradava-lhe mais e ajudou a 'guiar' o seu Bayern nos anos 1990, ao lado de Karl-Heinz Rummenigge e Uli Hoeness, mas também no Comité Executivo da FIFA e na missão, bem sucedida, de conseguir que a Alemanha organizasse o Mundial2006.
Este envolvimento levá-lo-ia a problemas com a justiça, sendo alvo de uma investigação, e depois suspenso, enquanto 'vice' da FIFA quando o Mundial de 2022 foi atribuído ao Qatar, em 2010.
O antigo defesa e médio, tido como um dos melhores futebolistas de todos os tempos, esteve na base da ascensão do Bayern de Munique a potência mundial, vencendo três vezes a Taça dos Campeões Europeus (atual Liga dos Campeões), tendo ganho a Bola de Ouro em 1972 e 1976.
A sua morte surge dias após o desaparecimento de Zagallo, que morreu na sexta-feira, deixando o técnico francês como único vivo a ter experienciado este feito.
Nascido em 11 de setembro de 1945, na cidade de Munique que viria a defini-lo, acabou por ficar marcado pela passagem pelo Bayern, em que jogou de 1964 a 1977, ajudando a estabelecer o líbero - um tipo de defesa central 'livre', com capacidade e permissão para também subir no terreno - como posição determinante num esquema tático.
A nível de clubes, o jogador de 1,81 metros passou ainda pelo New York Cosmos, na 'constelação' norte-americana que também contou com Pelé, Johan Cruyff ou Carlos Alberto, mas também pelo Hamburgo, com quem também foi campeão da Alemanha.
No Bayern, contudo, venceu três vezes a Taça dos Campeões Europeus (atual Liga dos Campeões), em 1974, 1975 e 1976, e uma Taça Intercontinental, em 1976, numa carreira com vários títulos da Bundesliga e outras taças, tendo jogado pela Alemanha Ocidental 103 vezes, 50 como capitão, apontando 14 golos.
Foi a figura do futebol do seu país, com Gerd Müller e Sepp Maier, e jogou o "Encontro do Século" com uma fratura, e de braço 'ao peito', contra a Itália, nas meias-finais do Mundial de 1970, perdendo no prolongamento por 4-3, numa das imagens mais marcantes da carreira, que teve ainda continuação como treinador de sucesso, sobretudo pela Alemanha.
Chamado a assumir a 'mannschaft' depois do Euro1984, um 'fracasso' para os germânicos, levou-os à final do Mundial1986, perdido para a Argentina de Diego Maradona, antes da 'vingança', contra a mesma equipa, na decisão de 1990, em Roma.
Igualava, então, a 'lenda' do futebol brasileiro Mário Zagallo, tendo visto, depois, o francês Didier Deschamps entrar neste 'panteão', quando o gaulês venceu a competição como jogador, em 1998, e como selecionador, 20 anos depois.
Trabalhou em Marselha como treinador, mas a gestão agradava-lhe mais e ajudou a 'guiar' o seu Bayern nos anos 1990, ao lado de Karl-Heinz Rummenigge e Uli Hoeness, mas também no Comité Executivo da FIFA e na missão, bem sucedida, de conseguir que a Alemanha organizasse o Mundial2006.
Este envolvimento levá-lo-ia a problemas com a justiça, sendo alvo de uma investigação, e depois suspenso, enquanto 'vice' da FIFA quando o Mundial de 2022 foi atribuído ao Qatar, em 2010.
c/Lusa