Liga francesa com PSG sem rival à altura

por Mário Aleixo - RTP
O Paris Saint-Germain entra no campeonato como principal favorito a voltar a erguer o troféu D.R.

O Paris Saint-Germain vai iniciar a liga francesa de futebol à procura de se tornar o clube mais titulado e, à partida, sem rival à altura, numa edição 2022/23 que terá Paulo Fonseca a comandar o Lille.

O emblema da capital francesa inicia a defesa do título embalado com a recente conquista da 11.ª Supertaça de França, a nona nos últimos 10 anos, face à goleada imposta ao Nantes (4-0), vencedor da Taça de França em 2021/22.

A equipa agora treinada por Christophe Galtier - rendeu o argentino Mauricio Pochettinno -, muito por culpa da prestação falhada na "Champions", arrecadou na época passada o oitavo título nos últimos 10 anos, sucedendo ao Lille para apanhar o Saint-Étienne como recordista de troféus, ambos com 10, sendo que os "verts" não vencem a competição desde 1981 e foram parar ao segundo escalão.

Numa equipa que mantém, talvez, o trio atacante mais temido do mundo do futebol – Kylian Mbappé, Lionel Messi e Neymar -, os parisienses perderam Dí Maria para a Juventus de Itália, um jogador preponderante e aquele que tem mais assistências na história do clube.

Contudo, se o antigo extremo argentino do Benfica saiu, o espanhol Pablo Sarabia regressou de empréstimo, após ter sido, ao serviço do Sporting, um dos melhores jogadores da I Liga portuguesa, juntamente com o internacional português Vitinha (ex-FC Porto), juntando-se aos lusos Danilo Pereira e Nuno Mendes.

De resto, o PSG reforçou a defesa com o lateral Nordi Mukiele, proveniente do Leipzig, e o ataque com Hugo Ekitiké, contratado ao Reims.

Lille na frente dos preseguidores

O Lille, campeão em quatro ocasiões, a última das quais em 2020/21, contratou o técnico português Paulo Fonseca para as próximas duas próximas temporadas, para, juntamente com os compatriotas José Fonte, Tiago Djaló e Renato Sanches – deverá deixar a equipa -, tentar colocar os "dogues" de novo nos lugares europeus.

A equipa do norte de França disputará esta temporada apenas as provas domésticas, face ao surpreendente 10.º lugar, e já não terá o central titularíssimo Sven Botman, que saiu para os ingleses do Newcastle por cerca de 37 milhões de euros (ME).

O Rennes, o Marselha, com a chegada do luso Nuno Tavares, e Mónaco, que mesmo tendo perdido Aurélien Tchouameni para o Real Madrid, mas tem o extremo Gelson Martins e os reforços Takumi Minamino (ex-Liverpool) e Breel Embolo (ex- Borussia Mönchengladbach), são três conjuntos que vão tentar "pisar os calcanhares" ao campeão, assim como o Lyon, do guardião Anthony Lopes.

O médio David Costa (Lens), o lateral Abdu Conté (Troyes) e o defesa Pedro Mendes (Montpellier) são os outros lusos presentes na "Ligue 1".

Os novos emblemas na edição 2022/23 do campeonato são o Toulouse, atual campeão do segundo escalão, o Ajaccio e Auxerre, que vão, previsivelmente, lutar para se manter entre os grandes de França, ao contrário do histórico Saint-Étienne, que caiu para o escalão secundário 18 anos depois.

PUB