Grémio e Palmeiras garantem que não vão ministrar Viagra antes de jogos em altitude
Os clubes brasileiros de futebol Grémio e Palmeiras decidiram pôr termo à polémica sobre a eventual administração de Viagra em jogos da Taça Libertadores disputados a grande altitude, garantindo que não utilizarão o medicamento.
A polémica surgiu quando o médico do Grémio, Alarico Endres, admitiu que o clube da cidade de Porto Alegre estava a estudar receitar Viagra aos jogadores antes dos jogos da Libertadores que serão disputados em Cochabamba e Bogotá, ambas localizadas a mais de 2.500 metros de altitude.
Apesar de o médico brasileiro Eduardo de Rose, uma das maiores autoridades mundiais em doping e fundador da agência mundial de controlo antidoping, ter afirmado que o uso de Viagra não pode ser objecto de sanções desportivas, tanto o Grémio como o Palmeiras, que também teria admitido o uso de mesmo medicamento, já garantiram que não vão utilizar Viagra.
O chefe da comissão médica do Grémio, Márcio Bolzoni, sublinhou que não está cientificamente comprovado que o Viagra melhore a oxigenação dos atletas que compitam a grande altitude e garante que o clube nunca utilizaria um tratamento de carácter experimental em atletas profissionais.
O Palmeiras, que alegadamente foi o primeiro a admitir usar Viagra antes de jogos em altitudes muito elevadas, também já excluiu essa hipótese.
Cláudio Pavanelli, médico do Palmeiras, clube que deverá jogar em Potosi, a cerca de quatro mil metros de altura, afirmou que o "Viagra é um potente vasodilatador, mas de nada serve oferecer mais sangue e oxigénio se o músculo não tem capacidade para os receber".
"É o mesmo que ter um depósito de gasolina maior, mas continuar com o mesmo motor", acrescentou.
O presidente da Agência Mundial Antidopagem (AMA), John Fahey, indicou
ecentemente que a organização está a patrocinar um estudo para avaliar se o uso de Viagra, que não está classificado como substância dopante, aumenta o rendimento desportivo dos atletas.
O presidente da AMA observou que "não há evidências" de que o Viagra aumente a performance dos atletas e sublinhou que nenhuma decisão foi tomada em relação a uma eventual inclusão do sildenafil na lista de substâncias proibidas.
Apesar de o médico brasileiro Eduardo de Rose, uma das maiores autoridades mundiais em doping e fundador da agência mundial de controlo antidoping, ter afirmado que o uso de Viagra não pode ser objecto de sanções desportivas, tanto o Grémio como o Palmeiras, que também teria admitido o uso de mesmo medicamento, já garantiram que não vão utilizar Viagra.
O chefe da comissão médica do Grémio, Márcio Bolzoni, sublinhou que não está cientificamente comprovado que o Viagra melhore a oxigenação dos atletas que compitam a grande altitude e garante que o clube nunca utilizaria um tratamento de carácter experimental em atletas profissionais.
O Palmeiras, que alegadamente foi o primeiro a admitir usar Viagra antes de jogos em altitudes muito elevadas, também já excluiu essa hipótese.
Cláudio Pavanelli, médico do Palmeiras, clube que deverá jogar em Potosi, a cerca de quatro mil metros de altura, afirmou que o "Viagra é um potente vasodilatador, mas de nada serve oferecer mais sangue e oxigénio se o músculo não tem capacidade para os receber".
"É o mesmo que ter um depósito de gasolina maior, mas continuar com o mesmo motor", acrescentou.
O presidente da Agência Mundial Antidopagem (AMA), John Fahey, indicou
ecentemente que a organização está a patrocinar um estudo para avaliar se o uso de Viagra, que não está classificado como substância dopante, aumenta o rendimento desportivo dos atletas.
O presidente da AMA observou que "não há evidências" de que o Viagra aumente a performance dos atletas e sublinhou que nenhuma decisão foi tomada em relação a uma eventual inclusão do sildenafil na lista de substâncias proibidas.