Galeno confessa que chamada para a seleção do Brasil é "um sonho de criança"
O avançado do FC Porto Galeno assumiu ser "um orgulho enorme" representar a seleção brasileira de futebol e confessou estar a realizar "um sonho de criança" com a primeira chamada ao `escrete`.
"Um sonho de uma criança que saiu lá da Barra do Corda, no Maranhão, para o mundo, um orgulho enorme representar meu país, vamos meu Brasil, nunca deixem de acreditar nos seus sonhos", escreveu o jogador na rede social Instagram, depois de ter sido chamado por Dorival Júnior para os jogos particulares com Inglaterra e Espanha, previstos para 23 e 26 de março, respetivamente.
O extremo luso-brasileiro, de 26 anos, foi na segunda-feira convocado pela primeira vez para a seleção do Brasil, sendo que a comunicação social portuguesa avançou nas últimas semanas que o jogador estaria entre os pré-convocados do selecionador de Portugal, Roberto Martínez, para os próximos encontros de preparação, com Suécia e Eslovénia, ambos este mês.
Galeno, que chegou a Portugal em 2016, então com 18 anos, para representar o FC Porto, era elegível para jogar pela equipa das `quinas`, algo que tinha sido mesmo assumido por Martínez em novembro do ano passado, aquando da convocatória para os derradeiros encontros de qualificação para o Euro2024.
"O Bruma entra para substituir o Pedro Neto. É uma questão de perfil e do que queremos fazer taticamente. Vai ter a sua oportunidade. Seguimos o Bruma desde janeiro. Cresceu muito e agora tem a experiência de jogar na Liga dos Campeões. Se não fosse o Bruma, seria o Galeno", confessou nessa ocasião.
Sem internacionalizações pelas seleções jovens brasileiras, Galeno estará acompanhado nesta convocatória pelo defesa esquerdo e colega de equipa Wendell, que só tinha sido chamado ao `escrete` em setembro de 2016, quando representava os alemães do Bayer Leverkusen.
O Brasil vai enfrentar a Inglaterra no Estádio de Wembley, em Londres, e a Espanha no Estádio Santiago Bernabéu, em Madrid, em embates que assinalam a estreia de Dorival Júnior no comando do país mais titulado em Mundiais (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002).