O futebolista brasileiro Dani Alves ficou esta sexta-feira em prisão preventiva, em Barcelona, depois de uma juíza ter aceitado o pedido da procuradoria nesse sentido, no âmbito de um processo por alegada agressão sexual.
Depois de ouvir o futebolista, a magistrada decidiu que Dani Alves ficava em prisão preventiva pelos factos que terão ocorrido numa discoteca de Barcelona, no final do ano, explicou o tribunal, em comunicado.
O jogador fora intimado a apresentar-se no comissariado de Les Corts de Barcelona, na sequência do inquérito por alegado delito de agressão sexual, cuja denúncia foi apresentada em 02 de janeiro.
Os factos alegados teriam ocorrido na noite de 30 para 31 de dezembro, numa discoteca da cidade, mas já em 05 de janeiro Dani Alves disse à cadeia televisiva espanhola Antena 3 não ter agredido ninguém e que não conhece a queixosa.
"Gostaria, antes do mais, de desmentir isto. Estava lá, a passar uma noite boa com outras pessoas, mas sem invadir o espaço dos outros. Não sei quem é essa mulher, não a conheço", disse na altura Dani Alves, de 39 anos.
Dani Alves, que esteve no Mundial2022, no Qatar, e é jogador dos mexicanos do Pumas, teve uma carreira de sucesso em Barcelona, onde passou alguns dias de férias em dezembro, após ter integrado a seleção brasileira que disputou o último Campeonato do Mundo.
Além do FC Barcelona, também jogou pela Juventus e pelo Paris Saint-Germain, entre outros, numa carreira repleta de sucessos, que o levou a ser o jogador mais titulado do mundo, com 43 troféus.
O internacional brasileiro, que é casado com uma espanhola, estava de férias após o Mundial, antes de regressar ao Pumas.