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Ceferin reeleito presidente da UEFA até 2027

por Lusa
Aleksander Ceferin avança para novo mandato até 2027 Sebastien Nogier-Epa

O esloveno Aleksander Ceferin foi esta quarta-feira reeleito por unanimidade e aclamação presidente da UEFA, para um terceiro mandato, até 2027, no 47.º Congresso do organismo, em Lisboa.

Ceferin, de 55 anos, que assumiu a liderança da UEFA em 2016, após a suspensão do francês Michel Platini, já tinha sido reeleito, como candidato único, em 2019.

"Quero agradecer muito, do fundo do coração, [esta eleição] significa muito para mim. É um grande momento, mas também uma grande responsabilidade, pelo futebol, Prometo fazer o meu melhor para não vos desapontar. Muito, muito obrigado", afirmou o já reeleito Ceferin.

Além das eleições, o 47.º Congresso da UEFA vai servir para a aprovação de relatórios anuais, incluindo o Relatório e Contas e o Orçamento do organismo para 2023/24.

Aos 55 anos, o antigo presidente da Federação de Futebol da Eslovénia deixa para trás um mandato em que teve de lidar com uma pandemia, uma guerra entre dois países europeus, a ambição dos clubes mais poderosos do continente, e a aprovação de mudanças em algumas competições como a Liga dos Campeões e a Liga das Nações.

Desde que foi eleito em 2016, depois da crise desencadeada pelo escândalo de corrupção que envolveu o então líder da UEFA, Michel Platini, o esloveno tem-se imposto com autoridade com ações e mensagens firmes contra o que considerou ser “o egoísmo” dos defensores da Superliga, e a “condenação da invasão militar da Rússia à Ucrânia”.

A solidariedade tem sido uma das bandeiras da gestão de Ceferin, com a Fundação UEFA a disponibilizar ajudas financeiras à Ucrânia e às vítimas dos sismos que em fevereiro assolaram a Turquia e a Síria.

A aposta no futebol feminino e na defesa dos direitos humanos também têm marcado a gestão de Ceferin, com a UEFA a colocar em marcha o projeto “Time for Action”, que ambiciona chegar aos 2,5 milhões de praticantes em 2024.

Nascido em Grosuplje, a cerca de 20 quilómetros da capital da Eslovénia, Aleksander Ceferin, licenciou-se em direito, tendo representado vários atletas e clubes profissionais.

Casado e pai de três filhas, Ceferin chegou à liderança da federação de futebol do seu país em 2011.

As eleições de 14 de setembro de 2016, precipitadas pelo escândalo de corrupção que envolveu Platini, tornaram-no o sétimo presidente da UEFA.

Eleito, no congresso extraordinário eleitoral, em Atenas, com 42 votos a favor, contra 13 do neerlandês Michael van Praag, cumpriu um primeiro mandato de dois anos e meio, o que restava ao francês.

Em fevereiro de 2019, foi, tal como hoje, candidato único à liderança da UEFA.

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