O treinador português admitiu deixar o futebol após o Mundial2018, como revelou em entrevista à Antena 1, na véspera do sorteio para a fase final da competição.
Foi convidado em 1987 a integrar os quadros da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) para desempenhar o cargo de selecionador nacional nas camadas jovens. Carlos Queiroz, que fez muita pesquisa e investigação sobre os métodos utilizados no estrangeiro, apostou forte na formação dos jovens jogadores que tinha a seu cargo e foi o responsável pelo aparecimento de craques como Luís Figo, Rui Costa, Vítor Baía, Paulo Sousa, Abel Xavier, Fernando Couto e João Vieira Pinto.
Passados 30 anos confessou que, no essencial, conseguiu os objetivos a que se propôs: “Persegui o objetivo de conseguir quatro qualificações para campeonatos do mundo por seleções diferentes. Valeu a pena alguns sacrifícios”.
Carlos Queiroz comandou em fases finais de mundiais as seleções da África do Sul em 2002, Portugal em 2010, Irão em 2014 e de novo o Irão no próximo ano.
Em seleções de Sub-20 foi campeão do Mundo por Portugal em 1989 e 1991.
O técnico português olhou para o próximo Mundial e fez uma antevisão daquilo que se espera da seleção portuguesa: “Quando se é campeão da Europa temos por obrigação pensar que só nos podemos apresentar no Mundial como um forte candidato a alcançar um dos três primeiros lugares… e que a vitória no Europeu não foi uma coincidência”.
Sobre o presente a seleção do irão que comanda deixou algumas críticas às entidades locais: “Existe paixão, qualidade mas não há vontade e determinação das autoridades para levarem o futebol para a frente e assim será difícil. País, adeptos e jogadores mereciam muito mais. Assim o futebol no irão continuará a estagnar”.
Carlos Queiroz, em entrevista à Antena 1, um treinador que para lá do trabalho nas seleções treinou Manchester United e Real Madrid.