Betis vence em Girona e aproxima-se do top 5 da Liga espanhola

por Lusa
EFE via EPA

O Betis aproximou-se hoje do quinto lugar da Liga espanhola de futebol, último de acesso à Liga dos Campeões da próxima temporada, ao derrotar fora o Girona (3-1), no encontro de encerramento da 32.ª jornada da prova.

Quatro dias depois do apuramento para as meias-finais da Liga Conferência, nas quais enfrentarão os italianos da Fiorentina, os ‘verdiblancos’ construíram o triunfo na primeira parte, com golos do norte-americano Johnny Cardoso (seis minutos), do brasileiro Antony (39) e de Isco (42), tendo o uruguaio Cristhian Stuani anotado o único tento catalão (85).

O médio internacional português William Carvalho entrou aos 78 minutos nos sevilhanos, que tiveram o guarda-redes e compatriota Guilherme Fernandes no banco de suplentes.

O Betis interrompeu uma série de duas partidas sem ganhar na prova e reforçou a sexta posição, de acesso à Liga Europa, com 51 pontos, a um do Villarreal, quinto classificado, que empatou no domingo na receção à Real Sociedad (2-2) e tem um desafio em atraso.

Com a quarta derrota seguida e sem vitórias há 10 jogos, o Girona é 16.º, com 34 pontos, três acima do Alavés, primeira equipa em zona de descida, no 17.º e antepenúltimo lugar.
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Taça de Portugal. SL Benfica - Sporting CP

Miguel A. Lopes - Lusa

Benfica e Sporting disputam 29 anos depois a final da Taça de Portugal com a curiosidade de apenas dois jogadores dos atuais planteis terem tido o privilégio de levantar o troféu, Otamendi pelo FC Porto e Ricardo Esgaio pelo Sporting de Braga. O bicampeão Sporting e o Benfica, vencedor da Taça da Liga, fecham a época futebolística nacional ao mais alto nível no Jamor, em busca de conseguir na final da Taça de Portugal um segundo troféu em 2024/25.

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Taça de Portugal. O dérbi eterno volta ao Jamor quase 30 anos depois

por Inês Geraldo - RTP
Vinte e nove anos depois, Sporting e Benfica voltam a lutar, na mesma final, pela Taça de Portugal Pedro A. Pina - RTP

Este domingo, o Jamor recebe mais uma final da Taça de Portugal. Sporting e Benfica lutam pelo troféu num dérbi eterno que vai acontecer pela quarta vez esta temporada. Os Leões procuram a dobradinha, que foge há mais de 20 anos, e o Benfica tenta amenizar a perda do campeonato para o grande rival. Será a nona final entre as duas equipas de Lisboa. A última aconteceu há 29 anos, no célebre jogo do very light que vitimou um adepto do Sporting.

Depois do campeonato, disputado até à última jornada, as atenções viram-se para a Taça de Portugal. Benfica e Sporting protagonizam no Jamor uma partida que não acontecia há quase 30 anos.

Decorria o ano de 1996 quando Águias e Leões lutaram pelo troféu no Estádio Nacional. Infelizmente um jogo relembrado pelo que aconteceu nas bancadas e não dentro das quatro linhas. Rui Mendes, adepto do Sporting, foi atingido por um very light atirado por um adepto do Benfica, Hugo Inácio, e acabou por perder a vida.

Dentro do relvado o Benfica venceu por 3-1 com golos de Mauro Airez e João Pinto, com Carlos Xavie a reduzir para o Sporting. A taça não foi entregue naquela tarde, tendo os encarnados recebido o troféu uma semana depois.

Esta é a última final de Taça de Portugal que colocou frente a frente dos dois grandes rivais da Segunda Circular.

Na tarde deste domingo, o Estádio Nacional irá receber a nona final entre Sporting e Benfica, com a equipa da Luz a liderar o registo de vitórias.

A primeira partida de sempre da Taça a colocar Sporting e Benfica aconteceu na temporada 1951/52. Uma partida que contou com vários golos, nove para se ser exato. Os encarnados acabaram por vencer o troféu depois de derrotarem os Leões por 5-4, num resultado já pouco visto nos dias de hoje.

Passados três anos, o Estádio Nacional voltou a receber as duas equipas. O resultado foi magro mas o troféu voltou a ser levantado pelo Benfica, que venceu o Sporting por 2-1. No fim da temporada 69/70, os rivais lisboetas voltaram a jogar entre si com a equipa da Luz a voltar a superiorizar-se com um triunfo por 3-1.

Foi só no quarto jogo que o Sporting conseguiu finalmente vencer. Um ano depois da terceira derrota para o Benfica em finais, os Leões foram perentórios e levaram de vencidos o rival com uma goleada por 4-1. Passado um ano (1971/72), as duas equipas regressaram ao Jamor e os encarnados conseguiram voltar a ser vitoriosos. Depois de prolongamento, as águias venceram por 3-2.

No ano em que a democracia chega a Portugal, os rivais de Lisboa voltaram ao Estádio Nacional. Na primeira final da Taça já com o Estado Novo visto pelo retrovisor, o Sporting alcança o seu segundo triunfo em finais frente ao Benfica. Depois de se recorrer uma vez mais a prolongamento, os Leões derrotaram o Benfica por 2-1.

Esta foi a sexta final entre os dois rivais. Foram precisos 13 anos para que ambas as equipas chegassem novamente à final da Taça. Na temporada 1986/87, o Benfica voltou a levar a melhor e venceu o Sporting por 2-1. Nove anos depois, em 1996, as duas equipas voltavam a encontrar-se no célebre, pela negativa, jogo do very light.

Por volta das 17h15, a RTP volta a transmitir uma final de Taça com o Sporting e Benfica. As duas equipas lutaram pelo título de campeão português até à última jornada com o Sporting a sorrir e a conquistar um bicampeonato que fugia há mais de 70 anos.

No Jamor, as duas equipas lutam por objetivos distintos. Se é verdade que no total de confrontos o Benfica leva vantagem (seis vitórias, duas derrotas), não é menos verdade que o Sporting de Rui Borges vai entrar no Estádio Nacional motivado pela conquista do título e com a possibilidade de chegar a uma ‘dobradinha’ que fugiu no ano passado, com Ruben Amorim.

Ambas as equipas já fizeram a antevisão ao derradeiro jogo da prova rainha. Ambas mostraram respeito pelo adversário e querem um bom espetáculo dentro das quatro linhas e nas bancadas. No fim apenas um será vencedor: irá o Benfica conquistar a Taça de Portugal que lhe foge desde 2017 ou irá o Sporting festejar a dobradinha que há muito lhe escapa?

A partir das 17h15 irá haver resposta para estas questões. Numa partida arbitrada por Luís Godinho (AF Évora) Benfica e Sporting jogam a final da Taça de Portugal que terá transmissão em direto na RTP.
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FC Porto a um passo da final da Liga de basquetebol

por Lusa
Foto: Markus Spiske - Unspalsh

O FC Porto venceu hoje novamente o Sporting, por 83-64, no segundo jogo das meias-finais dos play-offs da Liga de basquetebol, no Dragão Arena, ficando apenas a um triunfo de selar a passagem à final.

Depois de ganhar na sexta-feira por 91-81, num duelo bem mais sofrido e disputado, que mereceu alguns reparos do técnico Fernando Sá à sua equipa, o conjunto 'azul e branco' deu agora uma demonstração cabal de superioridade, cimentada por uma vantagem alargada construída desde início.

A inspiração de Max Landis, bem mais assertivo nos lançamentos exteriores, revelou-se decisiva, com o base norte-americano a converter quatro dos seis triplos tentados e a totalizar 18 pontos, a melhor marca individual da partida.

O FC Porto entrou muito bem, nomeadamente no capítulo defensivo, em que se mostrou uma equipa agressiva, perante um Sporting com dificuldades em arranjar espaços para lançar nas melhores condições, permitindo até alguns roubos de bola.

Xeyrius Williams e Toney Douglas evidenciavam-se também no capítulo dos ressaltos e, perante tal cenário, foi com naturalidade que os 'dragões' já venciam por 21 pontos ao intervalo (49-28).

Numa segunda metade sem história, devido à clivagem que existia no marcador, as duas equipas foram gerindo esforços perante a fase adiantada da época, ambas cientes de qual seria o desfecho final.

O treinador portista aproveitou para dar mais tempo de utilização a todos os jogadores, fazendo uma rotação mais alargada pelas segundas linhas, mas nunca permitiu ao Sporting uma real aproximação, ao manter sempre os 'leões' nos 20 pontos de distância.

A eliminatória, que se joga à melhor de cinco, passa agora para casa dos sportinguistas, que terão de vencer para permanecer na disputa, com o terceiro duelo agendado para a sexta-feira, a partir das 20:15, no Pavilhão João Rocha, em Lisboa.

Sob a arbitragem de Sérgio Silva, Vicente Jardim e Bruno Sá as equipas alinharam e marcaram:

- FC Porto (83): Max Landis (18), Wesley Washpun (12), Xeyrius Williams (10), Toney Douglas (10) e Phill Fayne (8). Jogaram ainda Miguel Queiroz (4), Devyn Marble (7), Miguel Maria Cardoso (6), Gonçalo Delgado (4), Luís Silva, João Guerreiro e Hugo Ferreira (4).

Treinador: Fernando Sá.

- Sporting (64): Jeremiah Bailey (4), Diogo Ventura (5), Anthony Barber (2), Isaiah Armwood (10) e Nicholas Ward (15). Jogaram ainda Keonté Kennedy (15), Ludgy Debaut, Uwais Razaque (8), Sérgio Silva (5), Arnette Hallman e Denilson Tavares.

Treinador: Luís Magalhães.

Marcha do marcador: 25-13 (primeiro período), 49-28 (intervalo), 64-42 (terceiro período) e 83-64 (resultado final).

Assistência: Cerca de 1.500 espetadores.

Lando Norris vence Grande Prémio do Mónaco de Fórmula 1

por Lusa
Foto: Yoan Valat - EPA

O piloto britânico Lando Norris (McLaren) venceu domingo o Grande Prémio do Mónaco de Fórmula 1, oitava das 24 etapas do Mundial, e aproximou-se do líder do campeonato.

Norris, que partiu da `pole position`, terminou com 3,131 segundos de vantagem sobre o monegasco Charles Leclerc (Ferrari), que foi segundo classificado, com o australiano Oscar Piastri (McLaren) a ser o terceiro, a 3,658.

Com estes resultados, Piastri mantém a liderança da classificação de pilotos, com 161 pontos, mais três do que Norris, é segundo.

 

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Verona estreia-se a vencer em grandes em jornada de perda para Roglic

por Lusa
Foto: Jennifer Lorenzini - Reuters

O ciclista espanhol Carlos Verona (Lidl-Trek) estreou-se domingo a ganhar em grandes Voltas ao conquistar a 15.ª etapa do Giro, na qual Primoz Roglic (Red Bull-BORA-hansgrohe) perdeu tempo determinante na geral liderada pelo mexicano Isaac del Toro (UAE Emirates).

Aos 32 anos, Verona somou a segunda vitória da carreira no final dos 219 acidentados quilómetros entre Fiume Veneto e Asiago, que cumpriu em 05:15.41 horas, sendo 22 segundos mais rápido do que o alemão Florian Stork (Tudor) e 23 do que o italiano Christian Scaroni (Astana), também vindos da fuga do dia.

Numa jornada em que Roglic, o campeão do Giro2023, quebrou e pode ter perdido definitivamente as opções de lutar pelo triunfo final, ao ceder 01.30 minutos para os restantes candidatos, Isaac del Toro manteve a camisola rosa. O jovem mexicano, de 21 anos, lidera com 01.20 de vantagem sobre o britânico Simon Yates (Visma-Lease a Bike), com o seu companheiro espanhol Juan Ayuso em terceiro, a 01.26.

Na segunda-feira, o pelotão cumpre o derradeiro dia de descanso da 108.ª edição, regressando à estrada na terça-feira para os 203 quilómetros entre Piazzola sul Brenta e San Valentino, que incluem três contagens de montanha de primeira categoria, a última a coincidir com a meta.

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Marco Bezzechi vence Grande Prémio de Inglaterra de MotoGP, Miguel Oliveira em 16.º

por Lusa
Foto: Andrew Boyers - Reuters

O italiano Marco Bezzechi (Aprilia) tornou-se domingo no 11.º piloto diferente nos últimos 11 anos a vencer o Grande Prémio de Inglaterra de MotoGP, sétima ronda da temporada, em que Miguel Oliveira (Yamaha) foi 16.º.

O piloto português cruzou a meta 31,641 segundos depois do vencedor, que deixou na segunda posição o francês Johann Zarco (Honda) a 4,088 segundos, e na terceira o espanhol Marc Márquez (Ducati), a 5,929.

Com estes resultados, Marc Márquez, seis vezes campeão do mundo e MotoGP, reforçou a liderança do Mundial, após sete das 22 corridas, com 196 pontos.

 

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Roland Garros: "Pegada" de Nadal marcada em emocionante cerimónia de despedida

por Lusa
Foto: Teresa Saurez - EPA

Roland Garros despediu-se do "maior jogador da sua história", com uma emocionante cerimónia de homenagem a Rafael Nadal, o antigo tenista que ficará permanentemente gravado no court Philippe-Chatrier e que hoje foi celebrado pelos seus grandes rivais.

Depois de uma cerimónia sem brilho no dia da sua retirada oficial, em 19 de novembro de 2024, o histórico espanhol voltou hoje a ‘casa’ para um último adeus ao torneio que definiu a sua carreira, à qual ninguém faltou, nem mesmo Roger Federer, Novak Djokovic e Andy Murray.

Roland Garros ‘pintou’ as bancadas da cor do pó de tijolo, a superfície onde o maiorquino foi rei durante uma ‘vida’ – dos seus 92 títulos, 63 foram conquistados em terra batida -, distribuindo t-shirts com a inscrição ‘Merci Rafa’ pelo público que lotou o court Philippe-Chatrier e entre o qual estavam, por exemplo, os espanhóis Carlos Alcaraz, Juan Carlos Ferrero, ou os franceses Yannick Noah e Jo-Wilfried Tsonga.

Com a família nas bancadas, Nadal entrou com um sorriso gigante no ‘palco’ onde conquistou 14 títulos, um recorde, não evitando emocionar-se ainda antes de a organização passar um vídeo com um pequeno resumo da sua gloriosa carreira na ‘catedral da terra batida’.

Exatamente no dia em que se assinalam 20 anos desde a sua estreia no quadro principal do ‘major’ parisiense, o vencedor de 22 torneios do Grand Slam chorou ‘embalado’ pelos aplausos e pelos gritos de ‘Rafa, Rafa’, começando por falar em francês.

Com um discurso preparado, revelou ter-se emocionado de cada vez que jogou naquele court, “o mais importante” do seu percurso, recordando “uma história incrível” que começou em 2004 – a primeira vez que esteve no complexo - e também as suas grandes rivalidades, com Murray, Djokovic e, “claro”, Federer, o suíço que foi o seu adversário número e que se tornou um grande amigo.

Nadal elogiou “um torneio único”, agradecendo a todos que nele trabalham, um agradecimento que estendeu, depois, aos amigos de toda a vida, aos patrocinadores, a todos aqueles que fizeram parte das suas equipas técnicas, nomeadamente àquele que foi o seu treinador mais marcante, o tio Toni Nadal, “a razão pela qual” chegou onde chegou.

“Quero que saibas que a minha gratidão por teres sacrificado tanto por mim é infinita. Foste o melhor treinador que podia ter tido”, disse, já sem conseguir conter as lágrimas.

Apesar de ter perdido “uma das folhas que tinha preparado”, continuou de improviso para dedicar as palavras mais especiais à família, nomeadamente à mulher Maria Francisca Perelló, reconhecendo que o último ano e meio não foi fácil, e aos pais e irmã, “os maiores pilares” da sua vida.

“Para acabar, obrigado França, obrigado Paris. Vocês ofereceram-me emoções e momentos que nunca poderia imaginar. Não imaginam quão gratificante é ser amado no local mais importante para nós”, declarou, recordando a honra que foi transportar a tocha olímpica na cerimónia de abertura de Paris2024.

O ‘rei da terra batida’ terminou o seu discurso agradecendo ao público por tudo aquilo que o fez sentir, antes de voltar a chorar com a entrada em court de pessoas, mais ou menos anónimas, que marcaram o seu percurso no torneio.

Inevitavelmente, à merecida cerimónia de despedida ao antigo número um mundial não faltaram os restantes membros do ‘Big 4’, com Federer, Djokovic e Murray a descerem à terra batida para abraçar o espanhol, quase a cumprir 39 anos.

“Depois de tantos anos a lutarmos, é inacreditável como o tempo muda a perspetiva das coisas. […] Quando acabamos a carreira, trata-se apenas de estarmos felizes com o que alcançámos”, salientou.

Para Nadal, a presença dos seus três grandes rivais neste dia “é uma grande mensagem para o mundo”.

“Mostrámos que podemos lutar sendo sempre bons colegas e respeitando-nos. Significa muito para mim que estejam todos aqui, deram-me momentos difíceis em court, mas desfrutei de ir ao limite para competir com todos vocês”, admitiu.

O maiorquino recebeu ainda um troféu especial, com alusão aos seus 14 títulos em Paris (2005-2008, 2010-2014, 2017-2020 e 2022) – é o único jogador a ganhar mais do que 11 vezes o mesmo Grand Slam -, antes da maior das surpresas.

‘Escondida’ no court, sob o pó de tijolo, foi por fim revelada uma placa que ficará permanentemente no Philippe-Chatrier e que replica a ‘pegada’ de Nadal, uma homenagem que muito emocionou ‘Rafa’.

AVS vence Vizela e fica mais perto da permanência na I Liga

por Lusa
Foto: Manuel Fernando Araújo - Lusa

O AVS venceu sábado o Vizela por 3-0 e ficou mais perto de garantir a permanência na I Liga de futebol, após a realização da primeira mão do play-off de acesso ao escalão principal, na Vila das Aves.

Gustavo Assunção adiantou o AVS, aos 59 minutos, na conversão de uma grande penalidade, Tunde fez o segundo, aos 67, e ‘bisou’, aos 70, confirmando um merecido triunfo, ainda que por números exagerados, num jogo sem muitas oportunidades e que ficou decidido na velocidade do avançado nigeriano.

Pelo segundo ano consecutivo, o AVS marcou presença no ‘play-off’, desta feita para segurar a permanência e não conquistar a subida ao escalão principal, como acontecia no caso do Vizela, uma equipa que se apresentou a jogo descomplexada, conseguindo dividir a posse de bola.

O pior para os forasteiros, hoje com Jota Silva no lugar do castigado Rhyner, esteve mesmo no capítulo da finalização, porque a equipa conseguia chegar próximo da área, mas não conseguia situações de remate.

A única vez em que os vizelenses podiam ter feito mossa resultou de uma transição, aos 44 minutos, com Vivaldo a rematar para fora.

O AVS, que procurava valer a condição de primodivisionário, até começou melhor e logo na bola de saída José Luís desentendeu-se com Mercado na área contrária, num lance que podia e tinha tudo para correr melhor.

Simão Bertelli, Jorge Teixeira e Rafael Rodrigues foram as novidades entre os titulares eleitos por José Mota, expulso aos 24 minutos, numa altura em que a formação da Vila das Aves estava a perder alguma agressividade e, ofensivamente, procurava explorar as saídas rápidas.

Foi assim que Piazón, aos 31 minutos, testou os reflexos de Morro, mas era, sobretudo, nos lances de bola parada que o AVS se acercava mais da baliza contrária, contabilizando-se três intervenções de relevo do central Jorge Teixeira.

O jogo estava ‘morno’, mas a falta de João Reis sobre José Luís na área do Vizela, aos 59 minutos, funcionou como despertador, com Gustavo Assunção a converter a respetiva grande penalidade e a adiantar o AVS.

O Vizela acusou o golo, intranquilizou-se e permitiu que o adversário em duas saídas rápidas resolvesse o jogo, em lances finalizados por Tunde, aos 67 e 70 minutos,

O Vizela, sempre mais com o coração do que com a cabeça, subiu linhas e tentou amenizar o resultado, mas o melhor que conseguiu foi uma bola no ‘ferro’, em livre de Mörschel, já perto do final do jogo.

O segundo e decisivo jogo deste play-off realiza-se em Vizela, em 01 de junho.

Belenenses vence Paços de Ferreira e adianta-se no play-off de subida à II Liga

por Lusa
Foto: Pedro Nunes - Reuters

O Belenenses, da Liga 3, venceu sábado o Paços de Ferreira, da II Liga, por 2-1, no Restelo, em jogo da primeira mão do play-off de manutenção/promoção à II Liga portuguesa de futebol.

Num Estádio do Restelo bem composto, visto que a entrada é gratuita para ambos os jogos do play-off, o Belenenses venceu com golos de Diogo Leitão, aos 63 minutos, e Xavi Fernandes, aos 73, contra um de João Pinto, aos 75.

Numa primeira parte equilibrada, o Belenenses teve o domínio do jogo, mas pecou bastante na concretização.

David Caiado deu o primeiro sinal de perigo para o Paços, mas o Belenenses respondeu de pronto, através de um remate de longe de Diogo Leitão, que passou junto ao poste direito da baliza do Paços de Ferreira.

Perto do intervalo, Rodrigo Pereira também teve boa chance para adiantar o Belenenses, mas não acertou com a baliza, num remate em posição frontal na grande área.

Na segunda parte, Filipe Cândido tentou mexer com a equipa, fazendo entrar Costinha e Welton Júnior, mas foi novamente o Belenenses a entrar melhor, com Diogo Leitão a estar perto do golo, num disparo em arco de fora da área que fez a bola passar bem perto do poste esquerdo da baliza.

O Paços de Ferreira ripostou através de um desvio de calcanhar de Gonçalo Cardoso, no interior da área, que David Grilo resolveu com defesa atenta.

Ao minuto 63, Diogo Leitão conseguiu, finalmente, adiantar o Belenenses, na sequência de um forte remate em arco que surpreendeu Marafona.

Welton Júnior esteve perto de igualar para os pacenses, mas o remate do extremo saiu na direção do poste da baliza do Belenenses.

Aos 73 minutos, Xavi Fernandes ampliou para 2-0, através de um remate na grande área, a passe de Ekanga Ondoa.

No entanto, o Paços viria a conseguir reduzir para 2-1, dois minutos depois, por João Pinto, num desvio de calcanhar do avançado, a passe de Welton Júnior, que culminou com um vermelho direto a Camilo Triana, suplente do Belenenses, devido a um desentendimento fora do campo nos festejos do golo dos pacenses.

O Belenenses desloca-se agora ao Estádio Capital do Móvel, para a segunda mão do play-off, a disputar no dia 01 de junho, pelas 17:00.

Jogo no Estádio do Restelo, em Lisboa.

Belenenses – Paços de Ferreira, 2-1.

Ao intervalo: 0-0.

Marcadores:

1-0, Diogo Leitão, 63 minutos.

2-0, Xavi Fernandes, 73.

2-1, João Pinto, 75.



Equipas:

- Belenenses: David Grilo, Diogo Brasido, Afonso Pinto, Nuno Tomás, Evandro Barros, João Tavares (Xavi Fernandes, 66), Diogo Leitão (Camilo Acosta, 90), Tiago Morgado, Diogo Paulo (Cuca, 72), Rodrigo Pereira e Midana Sambú (Ekanga Ondoa, 65).

(Suplentes: Tiago Neto, Gabriel Passos, Gonçalo Maria, Cuca, Xavi Fernandes, Danny Tavares, Camilo Triana, Camilo Acosta e Ekanga Ondoa).

Treinador: João Nuno.

- Paços de Ferreira: Marafona, Miguel Mota, Diegão, Gonçalo Cardoso, Antunes (Anilson, 87), Ferigra, Pavlic, João Caiado (André Liberal, 90), Lumungo (Costinha, 46), Rui Fonte e Rui Pedro (Welton Júnior, 46).

(Suplentes: José Oliveira, Anilson, Ícaro Silva, Welton Júnior, João Pinto, Ricardo Brito, Uladzislau Marozau, Costinha e André Liberal).

Treinador: Filipe Cândido.



Árbitro: André Narciso (AF Setúbal).

Ação disciplinar: Xartão amarelo para David Caiado (03), Tiago Morgado (43), Welton Júnior (70), Diogo Leitão (72), David Grilo (76), Miguel Mota (76), Ekanga Ondoa (78), Cuca (90) e Diegão (90+7). Cartão vermelho direto para Camilo Triana (75, no banco).

Assistência: Cerca de 5.000 espetadores.

Arsenal bate FC Barcelona em Lisboa e conquista Liga dos Campeões feminina

por Lusa
Foto: Miguel A. Lopes - EPA

O Arsenal, com ajuda da sueca Stina Blackstenius, conquistou sábado a segunda Liga dos Campeões feminina de futebol da sua história, superando o super-favorito FC Barcelona (1-0), que falhou o ‘tri’ na final de Lisboa.

No Estádio José Alvalade, Blackstenius, que estava há pouco tempo em campo, fez o único golo da partida, aos 74 minutos, dando o título às ‘gunners’, que repetiram o sucesso de 2007, perante uma equipa catalã que até foi melhor na segunda parte, mas que acabou em lágrimas. (Foto: José Sena Goulão - Lusa)
Numa temporada quase perfeita a nível interno, o FC Barcelona era claro favorito a vencer a final de Lisboa, em que não contou com a portuguesa Kika Nazareth, devido a lesão.

Mesmo assim, Kika tinha a esperança de se tornar a segunda jogadora lusa a vencer a ‘Champions’, juntando-se a Jéssica Silva, mas o sonho foi arruinado pelo Arsenal, muito menos experiente nestas andanças.

As inglesas só tinham disputado uma final, precisamente em 2007, enquanto o FC Barcelona estava na quinta consecutiva.

Com quase 40 espetadores nas bancadas, grande parte ligados ao FC Barcelona, Alvalade foi palco da segunda final da ‘Champions’ feminina em Lisboa, depois do Restelo em 2013/14, e acabou por ser talismã para o Arsenal, que entrou muito bem na partida e até foi melhor durante a primeira parte.

Sem fazerem qualquer falta nos primeiros 45 minutos, as inglesas ganharam praticamente todos os duelos e criaram as melhores oportunidades, chegando mesmo a festejar um golo, que seria na própria baliza de Paredes, num lance anulado pelo VAR, liderado pelo português Tiago Martins, devido a fora de jogo.

Depois disso, a norueguesa Maanum obrigou a guarda-redes do FC Barcelona a grande defesa, com o Arsenal a somar vários lances de algum perigo na área das catalãs, que se iam mostrando algo surpreendidos pela ousadia inglesa.

Por isso mesmo, até final da primeira parte, o FC Barcelona optou por tentar ter mais a bola e evitar ir para o intervalo em desvantagem, com Aitana Bonmatí, duas vezes Bola de Ouro, quase sempre com experiência a pegar no jogo.

A palestra no balneário funcionou e as catalãs regressaram para a segunda parte dominadoras, logo com Pina a acertar na barra.

Seguiram-se remates venenosos de Batlle e da norueguesa Graham, num período em que parecia certo que o golo iria cair para o lado do FC Barcelona.

O Arsenal estava em claro défice físico, com várias jogadoras a pedirem assistência médica e também devido aos quase 30 graus que se fizeram em Lisboa, e o detentor do título estava a puxar dos seus ‘galões’.

Aos 67 minutos, tudo mudou, e por culpa da treinadora do Arsenal, Renée Slegers. A holandesa lançou Mead e Blackstenius e, pouco depois, as duas jogadoras foram determinantes no golo que valeu a ‘Champions’.

Primeiro, Blackstenius ainda obrigou a guardiã Cata Coll a excelente defesa, mas, minutos depois, aos 74, marcou mesmo, recebendo com sucesso um passe de Mead no seio da grande área.

Depois de uma época com Gyökeres a fartar-se de marcar em Alvalade, o estádio ‘leonino’ voltou a ser talismã para a Suécia, mais precisamente para a avançada Blackstenius.

Até final, o FC Barcelona encostou o Arsenal atrás, mas nunca ter arte nem engenho para superar uma defensiva londrina que esteve quase perfeita na capital portuguesa.

Se alguém esteve perto de marcar, e de chegar ao ‘bis’, foi Blackstenius, mas a jogador de 29 anos, isolado, falhou o alvo.

Xabi Alonso oficializado como novo treinador do Real Madrid

por Lusa
Thilo Schmuelgen - Reuters

O espanhol Xabi Alonso foi hoje oficializado como novo treinador do Real Madrid, sucedendo a Carlo Ancelotti, com o clube espanhol a revelar que o antigo futebolista assinou contrato até junho de 2028.

"O Real Madrid comunica que Xabi Alonso será treinador do Real Madrid nas próximas três temporadas, desde 01 de junho de 2025 até 30 de junho de 2028", informaram os `blancos` em comunicado.

Aos 43 anos, o técnico espanhol regressa a um clube que representou como jogador e no qual iniciou a sua carreira como treinador, nos escalões de formação, em 2018/19.

"Xabi Alonso é uma das maiores lendas do Real Madrid e do futebol mundial. Defendeu a nossa camisola em 236 jogos oficiais, entre 2009 e 2014. [...] É também uma lenda da seleção espanhola, com a qual ganhou um Mundial (2010) e dois Europeus (2008 e 2012), tendo 113 partidas como internacional", salientam os madridistas.

O espanhol sucede no banco dos `blancos` ao italiano Carlo Ancelotti, que saiu após quatro épocas para ser o novo selecionador do Brasil.

"Regressa ao Real Madrid como um dos melhores treinadores do mundo, após fazer história no Bayer Leverkusen, equipa com a qual ganhou o campeonato, a Taça e a Supertaça da Alemanha em três temporadas", enumera ainda o comunicado.

Xabi Alonso tinha anunciado no início do mês que não continuaria no Bayer Leverkusen, apesar de o seu contrato acabar apenas em 2026.

O antigo médio chegou ao clube alemão em setembro de 2022 e levou o Bayer a sagrar-se pela primeira vez campeão alemão, em 2023/24, época em que também conquistou a Taça da Alemanha.

O novo técnico `madridista` será apresentado oficialmente na segunda-feira, às 13:30 locais (12:30 em Lisboa), depois de assinar o contrato que marca o seu regresso ao clube.

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Estugarda conquista quarta Taça da Alemanha da sua história

por Lusa
Foto: Andreas Gora - EPA

O Estugarda conquistou hoje a quarta Taça da Alemanha de futebol da sua história, ao vencer na final o Arminia Bielefeld, da terceira divisão, por 4-2, no Estádio Olímpico de Berlim.

Woltemade, aos 15 minutos, Millot, aos 22, e Denis Undav, aos 28, deram ampla vantagem aos primodivisionários na primeira meia hora, com Millot a bisar aos 66.

Kania, aos 82, e um autogolo de Vagnoman, aos 85, deram esperança e algum consolo ao campeão da terceira divisão, que almejava uma ‘dobradinha’ pouco habitual, ficando-se por ser finalista vencida na competição.

Para o Estugarda, a vitória significa a qualificação para a Liga Europa, depois do nono lugar no campeonato alemão, e nova Taça, depois de 1954, 1958 e 1996/97, além do primeiro título desde a conquista do segundo escalão em 2017, então 10 anos depois do último título de campeão da Alemanha (2006/07), com Fernando Meira como capitão.

O vencedor da taça vai agora disputar a Supertaça contra o campeão alemão Bayern Munique, em 16 de agosto.

Pedro Martins derrota Artur Jorge e Al Gharafa conquista Taça do Emir do Qatar

por Lusa
Foto: Massimo Pinca - Reuters

O Al Gharafa, treinado pelo português Pedro Martins, conquistou sábado a Taça do Emir do Qatar de futebol, ao bater por 2-1, na final, o Al Rayyan, orientado por Artur Jorge.

O oitavo título desta competição para o Al Rayyan foi construído nos golos de Sassi, aos quatro minutos, e do espanhol ex-Real Madrid Joselu, aos 18, sendo insuficiente para o Al Rayyan, com André Amaro no ‘onze’ titular, o tento de penálti do brasileiro Róger Guedes, aos 50.

A expulsão de Sano, aos 63 minutos, nada mudou na partida, que consumou o primeiro troféu do emir desde 2012 para o conjunto de Pedro Martins, que não vencia uma prova desde a Stars Cup de 2019.

Terceiro no campeonato, conquistado pelo Al Sadd, o Al Gharafa apostou na Taça, depois de se ficar pela fase de grupos da Liga dos Campeões asiática, e conquistou o título, com o argelino ex-FC Porto Yacine Brahimi e o espanhol ex-Benfica Rodrigo entre as figuras estrangeiras do plantel.

Depois de três campeonatos da Grécia e uma Taça grega, pelo Olympiacos, o antigo treinador de Marítimo, Rio Ave e Vitória de Guimarães, de 54 anos, soma o primeiro título, na terceira época, pelo Al Gharafa.

Do outro lado, é o segundo ano seguido a perder a final da Taça para o Al Rayyan, agora orientado por Artur Jorge, que procurava dar seguimento às conquistas pelo Botafogo, de campeonato do Brasil e da Taça Libertadores.