O piloto britânico Lewis Hamilton (Mercedes) e o monegasco Charles Leclerc (Ferrari) foram desqualificados, mais de três horas após o Grande Prémio dos EUA em Fórmula 1, por os seus carros estarem demasiado baixos.
Os carros de Fórmula 1 têm uma prancha de madeira, ou um bloco de derrapagem, que é usado para testar a altura dos carros. Se a prancha estiver desgastada em mais de um milímetro, o carro e o piloto são desclassificados.
O anúncio de desqualificação referiu que a Mercedes argumentou que o problema se devia às condições acidentadas da pista, uma situação da qual até o vencedor, o piloto neerlandês Max Verstappen (Red Bull), reclamou.
“Os comissários sublinham que a responsabilidade recai sobre o construtor de garantir que o carro esteja em conformidade com os regulamentos”, disseram os dirigentes da corrida.
O chefe da Mercedes disse que a equipa não iria apresentar recurso.
“Outros acertaram onde nós errámos e não há margem de manobra nas regras. Precisamos de enfrentar isso, aprender e voltar mais fortes no próximo fim de semana”, disse Toto Wolff.
A próxima ronda será precisamente no México, dentro de uma semana.
Lewis Hamilton tinha terminado as 56 voltas do Grande Prémio dos Estados Unidos, a 18.ª corrida do ano, na segunda posição, a 2,225 segundos do vencedor, Max Verstappen, enquanto Charles Leclerc acabou em sexto.
Depois de largar da sexta posição da grelha, Verstappen conquistou a sua 15.ª vitória esta temporada, igualando o máximo de triunfos na mesma época que já tinha conseguido em 2022. Foi, também, a 50.ª vitória na Fórmula 1 do piloto da Red Bull.
A desqualificação de Hamilton deu o segundo lugar ao também britânico Lando Norris (McLaren), que tinha terminado em terceiro, a 10,730 segundos.