A ameaça de nevoeiro na visita do FC Porto ao Nacional foi desdramatizada pelo presidente azul e branco, André Villas-Boas, na véspera do encontro da 17.ª jornada da I Liga de futebol, e última da primeira volta.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) antecipa condições meteorológicas adversas na Choupana, tal como já aconteceu esta época no encontro entre Nacional e Benfica, da oitava ronda, que foi interrompido em 6 de outubro de 2024, devido ao nevoeiro, sendo adiado e concluído em 19 de dezembro, com um triunfo lisboeta por 2-0.
Em caso de jogos interrompidos ou adiados por causa fortuita ou de força maior, o artigo 46.º do regulamento de competições da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) prevê que os mesmos sejam realizados ou completados no mesmo estádio nas 30 horas seguintes.
“Necessidade de encontrar um recinto alternativo? Acho que não. São as condições em que o estádio foi instalado e respeitamos toda a história do Nacional. [O nevoeiro] Traz sempre esta imprevisibilidade aos jogos que são realizados ali, mas não é por isso que o FC Porto não tem de ir à Madeira disputá-lo e trazer os três pontos”, reiterou Villas-Boas.
O FC Porto virou o ano civil em igualdade pontual com o Sporting na liderança da prova, subindo ao segundo lugar com uma goleada caseira sobre o rival citadino Boavista (4-0), que antecedeu o triunfo ‘leonino’ sobre o Benfica (1-0) no dérbi lisboeta da 16.ª jornada.
“O nosso objetivo é chegar ao fim da I Liga no primeiro lugar e é preciso continuar o bom trabalho que está a ser desenvolvido até agora. Estamos confiantes de que podemos atingir o título nacional. É para isso que construímos a equipa que construímos”, admitiu.