Foto: FC Porto
O treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, em conferência de imprensa de antevisão ao encontro da Supertaça Cândido de Oliveira, diante do Benfica, marcado para esta quarta-feira (20h45), espera um jogo difícil e competitivo.
Em tom descontraído o treinador portista foi convidado a dizer se já tinha saudades das conferências de imprensa mas afirmou: "Começo pela resposta que o Pepe deu. Exemplo do Pepe é a forma como respondeu a essa questão, com humildade. Com humildade também digo que gosto de estar aqui, sou apaixonado por isto. Depois de um mês sem conferências, poderei não estar ao nível que esperam hoje, mas procurarei fazer o meu melhor, da forma que o Pepe falou, com dedicação máxima. Sobre o clássico, é um dos mais vividos do mundo, esperamos um jogo muito difícil, competitivo, uma final. Tudo o que é falado durante as férias e a preparação que as equipas têm, deixa de contar em termos teóricos. São onze contra onze, independentemente do que é procurar ganhar um título para. Procuraremos estar à altura para ganhar mais um título".
A propósito do Benfica ter jogadores novos e isso requerer uma estratégia adequada frisou: "Não direi a estratégia... Faz parte de cada jogo. Se não tivesse saído ou entrado ninguém no rival, as equipas vivem momentos diferentes e a estratégia tem a ver com o nosso momento, temos de focar-nos primeiro no que devemos e podemos fazer. Olhar para a capacidade do adversário e ver também algumas fragilidades que terá. Cabe depois aos jogadores dar o máximo nas suas tarefas. Muitos dos jogos, incluindo esse com o Benfica, mostraram a nossa identidade. Uma equipa agressiva, intensa, muito forte nos duelos, mas também com qualidade de jogo. As pessoas realçam as características do FC Porto e esquecem-se de realçar a qualidade de jogo, de brilhantismo, que tivemos em momentos da época. O Benfica trouxe jogadores de inquestionável qualidade no futebol mundial e temos de estar preparados para levar de vencida o nosso rival".
Sobre a suspensão do seu castigo determinada pelo Tribunal Arbitral do Desporto o "timing" do mesmo se esta época o futebol português terá um Sérgio Conceição mais calmo afirmou: "Não é um sorriso jocoso (depois de rir). Foi com vontade. É muito mais importante falar da equipa, como tive prazer de responder anteriormente. É isso que faz parte do jogo. Temos de falar mais da estratégia, os jogadores que compõem o coletivo das equipas. O que houve no trabalho dos jogadores, etc. Amanhã vou estar no banco felizmente, jogadores e equipa técnica trabalham para estar nestes momentos. Vou estar. Temos 50 por cento de possibilidades de ganhar mais um título".
Sérgio Conceição falou ainda da expectativa para a nova época e do estatuto de não favoritismo atribuído à sua equipa: "Olhando para as páginas dos jornais não somos nada favoritos, vamos acabar o campeonato em quarto lugar. Amanhã temos 50 por cento de possibilidades. Dificuldade de mercado é a dificuldade dos clubes portugueses e de outros clubes inseridos em países não pertencentes a grandes potencias. É nefasto para as equipas estarem em andamento e perderem os melhores jogadores. Quer queiramos quer não, não temos capacidade para os ter. Desde 2017 que estou aqui e tive essa realidade e fomos sempre à procura de soluções. Gostava de não ter perdido ninguém, mas vamos atrás de soluções para sermos muito competitivos todos os anos, como temos sido, na Europa, também", disse a concluir.
Sérgio Conceição falou ainda da expectativa para a nova época e do estatuto de não favoritismo atribuído à sua equipa: "Olhando para as páginas dos jornais não somos nada favoritos, vamos acabar o campeonato em quarto lugar. Amanhã temos 50 por cento de possibilidades. Dificuldade de mercado é a dificuldade dos clubes portugueses e de outros clubes inseridos em países não pertencentes a grandes potencias. É nefasto para as equipas estarem em andamento e perderem os melhores jogadores. Quer queiramos quer não, não temos capacidade para os ter. Desde 2017 que estou aqui e tive essa realidade e fomos sempre à procura de soluções. Gostava de não ter perdido ninguém, mas vamos atrás de soluções para sermos muito competitivos todos os anos, como temos sido, na Europa, também", disse a concluir.