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Guerra na Ucrânia. A evolução do conflito ao minuto

Zelensky recusa negociações diretas com Moscovo

por RTP

Em resposta à questão sobre a possibilidade de uma eventual negociação direta com Moscovo, o presidente ucraniano é perentório: "Não".

"Temos uma posição muito definida e esta posição consta da nossa fórmula de paz, que tem dez parágrafos. O fim da guerra está previsto após o cumprimento de todos os parágrafos totalmente honestos, justos, que se baseiam na resolução da ONU"

Zelensky sublinha ainda que a Rússia "deve abandonar" o território ucraniano e os assassinos "devem ser punidos".

"Um ou outro formato de diálogo político com representantes do poder russo pode acontecer, mas só após os russos começarem a respeitar o nosso direito, o direito de viver na nossa terra, e as forças russas saírem na íntegra do nosso território", completou.

Lembra o risco de uma "catástrofe nuclear" por culpa das ações russas e exige a troca de prisioneiros de guerra e a devolução das crianças ucranianas.

"Estamos a falar de milhares de crianças deportadas para o território da Federação Russa", sublinhou.
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