A líder parlamentar do PCP começou por afirmar que “não deixa de ser inusitado que se conclua a votação do Orçamento quando está anunciada a demissão do Governo e estão marcadas eleições antecipadas”.
“Tem significado político que, quer o PS quer os partidos à direita, aprovem um Orçamento que não vai melhorar a vida dos trabalhadores e do povo”, continuou Paula Santos, reafirmando o voto contra do PCP no Orçamento.
As prospostas que o PS apresentou, disse ainda, "não alteram um milimetro a proposta que entrou na Assembleia".
“É sintomático que no que se prende com o fim dos benefícios fiscais para os grupos económicos ou o fim das parcerias público privadas, ou a continuação das privatizações, todos, PS, PSD, IL e CH rejeitam, para garantir aos grupos económicos a continuação da acumulação de chorudos lucros”, afirmou na sua intervenção.
Atirou muito concretamente ao PSD que diz que se “viu às aranhas no debate orçamental, com o PS a fazer aquilo que o PSD gostaria de fazer”. Mas também criticou a IL por não deixar “tocar nos lucros” e o Chega a que diz que “caiu a máscara quando confrontados com a necessidade de travar o aumento das rendas”.
Atirou muito concretamente ao PSD que diz que se “viu às aranhas no debate orçamental, com o PS a fazer aquilo que o PSD gostaria de fazer”. Mas também criticou a IL por não deixar “tocar nos lucros” e o Chega a que diz que “caiu a máscara quando confrontados com a necessidade de travar o aumento das rendas”.
“Passados estes dois anos, a maioria absoluta pelo PS, não foi nenhuma garantia de estabilidade, foi isso sim, garantia de instabilidade na vida do Povo português”, acrescentou.