- O incêndio que há dez dias lavra na ilha da Madeira mantinha, ao final da manhã desta sexta-feira, somente uma frente ativa, a norte do Pico Ruivo. Quem o adiantou foi o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, que descreveu uma situação “mais calma”;
- Ainda segundo Miguel Albuquerque, os aviões Canadair de Espanha, que começaram a operar na quinta-feira, ao abrigo da ativação do mecanismo europeu de Proteção Civil, levaram a cabo, durante a manhã, quatro descargas: ”Duas junto ao Pico da Torre e ao Pico Ruivo e duas na zona alta da Lombada”;
- Também o Serviço Regional de Proteção Civil indica que o combate ao fogo apresenta agora uma evolução positiva;
- O incêndio na Ilha da Madeira deflagrou a 14 de agosto nas serras da Ribeira Brava, propagando-se em seguida aos concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e Santana, via Pico Ruivo;
- Ao longo dos dias de combate às chamas, as autoridades locais deram indicação a cerca de 200 pessoas para saírem das suas causas, por precaução. Muitos destes moradores já regressaram às respetivas residências, A exceção é a Fajã das Galinhas, em Câmara de Lobos;
- Alguns bombeiros receberam assistência por exaustão ou ferimentos ligeiros, não havendo registo de mais feridos;
- Os dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais apontam para mais de 5.002 hectares de área ardida e a Polícia Judiciária está a investigar as causas do incêndio.