Tropas israelitas avançam para o sul da Faixa de Gaza

por RTP

  • As forças israelitas orientam agora atenções para o sul da Faixa de Gaza. Herzl Halevi, chefe do Estado-Maior do exército, sublinha que o Tsahal combateu "forte e profundamente no norte da Faixa de Gaza". "Estamos também a fazê-lo no sul", confirmou;

  • Residentes em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, descrevem o dia de domingo como o mais duro desde o início da contraofensiva israelita, dada a intensidade dos bombardeamentos das Forças de Defesa de Israel;

  • A Unicef classifica o Hospital Al-Nasser, em Khan Younis, como uma "zona de guerra";

  • O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, reiterou a apologia do direito de Israel a defender-se, mas disse também que as mortes de civis "vão conduzi-los para os braços do inimigo;

  • Os ataques do Hamas a civis israelitas figuram entre os crimes internacionais mais graves. Quem o disse foi um procurador do Tribunal Penal Internacional, após uma reunião com o fórum das famílias dos reféns. O procurador apelou à libertação incondicional dos civis cativos do Hamas e pediu ao movimento radical palestiniano e a Israel respeito pelo Direito Internacional;

  • O subsecretário-geral da ONU está preocupado com a falta de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Jorge Moreira da Silva afirmou à RTP que o território está em situação limite. Declarações proferidas no Dubai, onde o responsável participa na COP28, a Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas;

  • Em Paris, um turista alemão morreu no fim de semana agredido com martelo e faca. O autor deste atentado feriu ainda mais duas pessoas. Foi detido e permanece sob custódia policial. Trata-se de um cidadão franco-iraniano de 26 anos, radicalizado, que justificou a ação com os acontecimentos em Gaza. Em 2018, havia já sido sido condenado por planear um ataque;

  • Os familiares dos luso-israelitas que permanecem na Faixa de Gaza vêm esta segunda-feira a Lisboa para voltar a falar com o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho. A chegada a Lisboa está prevista para as 17h00. Apelam a uma maior intervenção diplomática de Lisboa na libertação dos reféns. Vão também ser recebidos pelos deputados à Assembleia da República e representantes da Cruz Vermelha e da comunidade judaica em Portugal.

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