Na introdução do artigo, redigido em francês, hebraico e árabe, os signatários apelam “às instâncias internacionais e aos dirigentes de todos os países para que exijam a abertura deste território à imprensa, para que esta possa fazer o seu trabalho de informação”.
A conclusão é dirigida às “autoridades israelitas”, a quem se pede que “preservem a segurança dos jornalistas que tentam atualmente trabalhar em Gaza” e que “abram este território à imprensa internacional, para que esta possa aí fazer o seu trabalho: informar sem entraves e testemunhar o desenrolar desta guerra, uma das mais mortíferas e violentas do início do século XXI”.
O acesso é “proibido por Israel”, lamentam as associações de jornalistas, tornando impossível “ver diretamente o que se passa no local”, sem “depender da comunicação de cada uma das partes”.
Em meados de setembro, os principais meios de comunicação social alemães pediram a Israel que lhes concedesse acesso à Faixa de Gaza, afirmando que “a exclusão quase total dos meios de comunicação social internacionais (...) não tem precedentes na história recente”.
“Após quase um ano de guerra, pedimos ao Governo israelita que nos permita entrar na Faixa de Gaza”, escrevem os chefes de redação de cerca de quinze meios de comunicação social numa carta aberta.