"Temos de ser fortes na tempestade, acreditar na universalidade dos nossos valores", afirma Macron
O presidente francês iniciou a sua intervenção com elogios ao "talento" do homólogo português. "Subscrevo tudo o que disse", vincou.
Tal como fez Marcelo, lembrou que Portugal e França são "povos antigos com uma história".
Tal como fez Marcelo, lembrou que Portugal e França são "povos antigos com uma história".
"Quando as referências se afundam, é preciso conservar uma direção. Temos de ser fortes na tempestade, acreditar na universalidade dos nossos valores e acreditar numa Europa forte", asseverou.
Emmanuel Macron focou-se depois na relação entre os dois países mas também nas particularidades de Portugal, evocando um verso de "Grândola Vila Morena", a Revolução de 25 de Abril, os capitães que operaram a mudança de regime e os mais de 1.000 políticos que eram refugiados em França. "Cinquenta anos depois, são exemplos de coragem que merecem a nossa admiração", afirmou.
O presidente francês mencionou ainda Lino Loureiro, o português de 69 anos que morreu no último fim de semana num atentado em Mulhouse, apresentando os pêsames à família.
"Hoje muitos franceses e francesas tem origem portuguesa. O vosso povo contribuiu para a reconstrução do nosso", disse Emmanuel Macron a respeito da vasta comunidade portuguesa.
"Portugal atrai agora muitos franceses. Estou convicto que é nestas relações humanas que os nossos países têm a sua força", acrescentou.
Emmanuel Macron concluiu o discurso lembrando o papel de "aliados" como António Costa, no Conselho Europeu, e António Guterres, nas Nações Unidas. Em português, o presidente francês brindou "à amizade entre França e Portugal" e "à Europa".