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Incêndios em Portugal. A situação ao minuto

Situação de alerta perdura até quinta-feira

por RTP

  • Ao início desta manhã, havia 25 incêndios em Portugal continental a preocupar as autoridades. Em Albergaria-a-Velha, o combate às chamas mobilizava ainda mais de 400 operacionais. Em Coimbra, o incêndio também não estava dominado, com 307 bombeiros no terreno, apoiados por mais de 100 veículos. Em Nelas havia cinco frentes ativas. Aqui, a noite ficou marcada por vários reacendimentos. Em Sever do Vouga, o fogo continuava igualmente ativo e o mesmo acontecia em Penalva do Castelo;


  • O Governo veio alertar que as próximas horas podem ser críticas por causa dos incêndios. E a Proteção Civil indicou que a situação de alerta deverá prolongar-se até quinta-feira;


  • Os incêndios já provocaram três mortes. Duas pessoas perderam a vida em Albergaria-a-Velha. Um bombeiro morreu no domingo em Oliveira de Azeméis. Há também notícia de 21 feridos, bombeiros e civis;


  • Em Albergaria-a-Velha 21 casas ficaram danificadas. Em Sever do Vouga foram 20 e em Baião arderam dez casas;


  • As regiões norte e centro estão com risco máximo de incêndio. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê que as condições meteorológicas se mantenham severas até quarta-feira. Esta terça-feira, as rajadas de vento podem chegar aos 60 quilómetros por hora. Prevê-se também valores muito baixos da humidade em boa parte do território;


  • São várias as estradas cortadas por causa das chamas. A A24 continua cortada. A Estrada Nacional 2 entre Carriça e Vila Pouca de Aguiar reabriu, mas permanece cortada até Pedras Salgadas. A A1, que faz a ligação entre Lisboa e Porto esteve também cortada ao trânsito na segunda-feira, assim como a A25 e a A29;


  • Na ferrovia, a Linha do Norte chegou a estar cortada nos dois sentidos, na região de Cacia, por causa dos incêndios que lavraram em Aveiro;


  • Em dois dias, ardeu tanto território como no resto do ano. Só na região de Aveiro arderam mais de dez mil hectares em 24 horas. Até ao final de Agosto, o Instituto da Conservação da Naureza tinha registo de mais de dez mil hectares de área ardida.
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