Aos repórteres reunidos no Cairo, onde se encontra no âmbito do seu périplo pelo Médio Oriente devido ao conflito entre Israel e o Hamas, o presidente francês considerou que Israel cometeria "um erro" se lançasse uma "operação terrestre massiva" em Gaza.
"A França reconhece o direito de Israel à auto-defesa", começou por afirmar Emmanuel Macron.
"Quanto a uma intervenção no terreno [Gaza], se se dirigir inteiramente a grupos terroristas, é uma escolha que lhe cabe, mas se for uma operação massiva que ponha em perigo a população civil, nesse caso penso que seria um erro para Israel", acrescentou.
"Seria um erro porque não é provável que proteja Israel a longo prazo e porque não é compatível com o respeito pelas populações civis, pelo direito humanitário internacional e até pelas regras da guerra", defendeu o líder francês. antes de partir do Cairo, onde se encontrou com o seu homólogo egípcio, Abdel Fattah al-Sisi.
Em declarações conjuntas à imprensa, o Presidente egípcio, por seu lado, apelou a Israel para evitar uma "invasão terrestre de Gaza" porque causaria "um grande número de vítimas civis".