O porta-voz do Livre começou a intervenção a lamentar que os “grandes desafios da atualidade” sejam “ignorados” e que o primeiro-ministro os minimize ou nem mencione.
“Não houve uma palavra no seu discurso, e é uma escolha sua, para a crise ecológica que o planeta está a atravessar, para as alterações climáticas, para as alterações que precisamos de fazer em termos de transição energética”, criticou Rui Tavares, dirigindo-se a Luís Montenegro. “Não houve uma palavra”.
"Não houve uma palavra sua a inovação da Inteligência Artificial e como preparar a economia para o que aí vem”, continou, acrescentando que também não foi nada mencionada sobre o alargamento da União Europeia ou a NATO.
“Os portugueses não vivem na bolha dos políticos portugueses. Olham lá para fora e vêem que o mundo está perigoso”, salientou.
Rui Tavares voltou a apontar: “Não houve a palavra Ucrânia no seu discurso. Não houve a palavra Palestina”.
Para o porta-voz do Livre "não há segunda oportunidade" para o primeiro-ministro ter um "bom discurso de Estado da Nação".