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Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

Região de Beirute volta a ser bombardeada. Confirmada morte de luso-israelita em Gaza

por RTP

  • Está confirmada a morte de Idan Shtivi, cidadão luso-israelita que foi levado como refém pelo Hamas. Era fotógrafo e participava como voluntário no festival atacado por militantes do Hamas há um ano. Ajudou pelo menos três pessoas a fugir do local, até ser apanhado. O corpo permanece na Faixa de Gaza;


  • Foi há um ano que o movimento radical palestiniano Hamas lançou um ataque a território israelita, ação que deu lugar à ofensiva de Israel na Faixa de Gaza. As Forças de Defesa de Israel estão esta segunda-feira em alerta máximo. Na véspera, intensificaram-se os ataques israelitas em múltiplas frentes, desde Gaza ao sul do Líbano;


  • Na última noite, os bombardeamentos israelitas voltaram a atingir os subúrbios a sul da capital libanesa, Beirute, além de instalações militares no centro da Síria. Por sua vez, o Hezbollah xiita libanês disparou mais de 120 mísseis, ao longo do dia de domingo, sobre o norte de Israel, incluindo a cidade de Haifa;


  • A máquina de guerra israelita alargou, durante o fim de semana, as suas ações no Líbano, tendo mesmo atingido, no sábado, Tripoli, no norte do país. No ataque a esta cidade, morreu um dirigente do braço armado do Hamas identificado como Saeed Atallah e a sua família;


  • A partir de Teerão, as autoridades iranianas confirmam o retomar do tráfego aéreo, após a imposição de restrições em alguns aeroportos do país;


  • O primeiro-ministro israelita destacou, nas últimas horas, o empenho dos militares israelitas, que apelidou de "geração da vitória". Benjamin Netanyahu visitou no domingo as tropas no norte de Israel, junto à fronteira com o Líbano;


  • O principal ponto de passagem da fronteira entre a Síria e o Líbano é agora a via de fuga para quem não consegue sair do Líbano de outro modo. Os bombardeamentos de Israel cortaram a estrada, pelo que muitos libaneses e sírios fazem o percurso a pé;


  • A ofensiva israelita em Gaza já causou, desde outubro de 2023, as mortes de mais de 40 mil pessoas. Além dos bombardeamentos, a fome é também uma ameaça e há ainda muitas familias a viver em angústia por causa dos reféns - cerca de uma centena que continuam cativos do Hamas.

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