António Rodrigues lembrou Mário Soares como uma "personalidade forte e pouco dada a "consensos", que traçou "linhas vermelhas aos maiores opositores da liberdade". Considerou Soares uma das mais marcantes personalidades das últimas décadas, que mereceu o seu lugar na História e defendeu que Mário Soares seria hoje, como foi no passado, um lutador contra radicalismos e populismos.
Lembrou a luta de Soares, "a par de Sá Carneiro" contra os radicalismos de esquerda e da extrema direita", o europeísta convicto, que "até ao fim dos seus dias serviu Portugal".
"Nunca devemos dar por adquirida a luta iniciada por Mário Soares após o 25 de Abril. A democracia é construída todos os dias", falando do radicalismo que afeta o país neste momento e daqueles que querem tornar "este parlamento uma mera política de espetáculo".
Lembrou as palavras de Soares em 2011 de que a decadência pode sempre acontecer.
Finalizou dizendo que honrar Soares não é concordar com ele, é "defender imperiosamente a liberdade, que se conjuga com estabilidade, seriedade e de saber".
Considerou Soares uma das mais marcantes personalidades das últimas décadas, que mereceu o seu lugar na História, que lutou por causas e não missões.