A comunicação marcada para a noite deste sábado, a partir da residência oficial em São Bento, tem uma finalidade: o primeiro-ministro vai revelar "decisões pessoais e políticas", na sequência da notícia - e das respetivas ondas de choque, de que a empresa detida pela sua mulher e os seus filhos recebe uma avença mensal de 4.500 euros por parte do grupo Solverde.
Antes da declaração de Luís Montenegro, realiza-se, no mesmo local, uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros.
Foi na manhã de sexta-feira que Montenegro decidiu convocar o Executivo, após o jornal Expresso ter noticiado que o grupo de casinos e hotéis Solverde, com sede em Espinho, paga à empresa da família do primeiro-ministro, a Spinumviva, uma avença mensal de 4.500 euros desde julho de 2021, remunerando assim "serviços especializados de compliance e definição de procedimentos no domínio da proteção de dados pessoais". A oposição criticou em bloco a situação que envolve a Spinumviva, exigindo esclarecimentos por parte do chefe do Governo. O Chega defendeu que Montenegro deve demitir-se ou apresentar uma moção de confiança e o BE aventou a possibilidade de propor uma comissão de inquérito.
No Porto, quando se preparava para receber o presidente francês, Emmanuel Macron, na Câmara Municipal, Luís Montenegro prometeu "uma avaliação profunda" das condições pessoais, familiares e políticas, remetendo para este sábado uma comunicação destinada, nas suas palavras, a "encerrar este assunto de vez".
"Amanhã às 20h00 horas comunicarei ao país as minhas decisões pessoais e políticas sobre esta matéria para que o Governo possa governar, concentrar toda a sua atenção, toda a sua disponibilidade, a servir o interesse do país e dos portugueses", afirmava ao final da manhã de sexta-feira.
O primeiro-ministro diria também não ter "nenhum problema" em ver "revelados" os clientes da Spinumviva, acrescentando que deveriam ser os próprios a fazê-lo.
Pouco depois, a própria Spinumviva revelou os nomes dos clientes permanentes, os ramos de atividade e os nomes dos seus trabalhadores, adiantando ainda que os serviços prestados variaram entre mil e os 4.500 euros.
c/ Lusa
Antes da declaração de Luís Montenegro, realiza-se, no mesmo local, uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros.
Foi na manhã de sexta-feira que Montenegro decidiu convocar o Executivo, após o jornal Expresso ter noticiado que o grupo de casinos e hotéis Solverde, com sede em Espinho, paga à empresa da família do primeiro-ministro, a Spinumviva, uma avença mensal de 4.500 euros desde julho de 2021, remunerando assim "serviços especializados de compliance e definição de procedimentos no domínio da proteção de dados pessoais". A oposição criticou em bloco a situação que envolve a Spinumviva, exigindo esclarecimentos por parte do chefe do Governo. O Chega defendeu que Montenegro deve demitir-se ou apresentar uma moção de confiança e o BE aventou a possibilidade de propor uma comissão de inquérito.
No Porto, quando se preparava para receber o presidente francês, Emmanuel Macron, na Câmara Municipal, Luís Montenegro prometeu "uma avaliação profunda" das condições pessoais, familiares e políticas, remetendo para este sábado uma comunicação destinada, nas suas palavras, a "encerrar este assunto de vez".
"Amanhã às 20h00 horas comunicarei ao país as minhas decisões pessoais e políticas sobre esta matéria para que o Governo possa governar, concentrar toda a sua atenção, toda a sua disponibilidade, a servir o interesse do país e dos portugueses", afirmava ao final da manhã de sexta-feira.
O primeiro-ministro diria também não ter "nenhum problema" em ver "revelados" os clientes da Spinumviva, acrescentando que deveriam ser os próprios a fazê-lo.
Pouco depois, a própria Spinumviva revelou os nomes dos clientes permanentes, os ramos de atividade e os nomes dos seus trabalhadores, adiantando ainda que os serviços prestados variaram entre mil e os 4.500 euros.
c/ Lusa