São esperados milhares de peregrinos neste espaço do centro de Lisboa, onde na terça-feira cerca de 200 mil pessoasl assistiram à missa inaugural da Jornada Mundial da Juventude presidida pelo cardeal patriarca Manuel Clemente.Ao segundo dia da visita a Portugal, Francisco começa por avistar-se, esta manhã, com jovens estudantes na Universidade Católica. Daí segue para Cascais, onde tem encontro marcado com jovens do Scholas Occurentes, programa educacional que criou enquanto arcebispo de Buenos Aires.
A cerimónia desta quinta-feira no Parque Eduardo VII vai, uma vez mais, restringir a circulação rodoviária. Recorde-se que estão delimitadas três zonas: vermelha, com restrição absoluta à circulação rodoviária; amarela, com restrição fortemente condicionada; verde, com restrição condicionada.
Entre as zonas sujeitas a restrição absoluta estão as avenidas António Augusto de Aguiar, Fontes Pereira de Melo e Liberdade. Está igualmente proibida a circulação na rotunda do Marquês Pombal, Praça dos Restauradores, Rossio e na zona da Praça do Município.
Papa reuniu-se com vítimas de abuso sexual na Igreja Católica
Francisco reuniu-se na quarta-feira com vítimas de abuso sexual na Igreja, um encontro sigiloso que teve lugar na Nunciatura Apostólica em Lisboa, onde o papa pernoita.
O sumo pontífice recebeu 13 pessoas que foram vítimas de abusos perpetrados por membros da Igreja em Portugal. Recebeu também membros da comissão independente responsável pela elaboração do relatório que expôs os casos.Este grupo levou ao papa cartas de outros portugueses que foram vítimas de abuso sexual no âmbito da vida religiosa. O encontro prolongou-se por mais de uma hora.
A Conferência Episcopal descreve o encontro como sendo a confirmação do caminho de reconcialiação entre vítimas e Igreja. Sustenta que a instituição está a pôr as vítimas em primeiro lugar e a colaborar para recuperar estas pessoas.
Em comunicado, a Conferência Episcopal diz ainda que o objetivo do encontro foi pôr as vítimas a olhar para o futuro com esperança e liberdade renovadas. Antena 1
Ao fim da tarde, nos Jerónimos, em Belém, o papa afirmara ser necessário ouvir "o grito de angústia" das vítimas de abusos sexuais, que considera estarem a "desfigurar" o rosto da Igreja.