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Presidente dos Estados Unidos defende posição israelita de recusa de cessar-fogo

por RTP

"O Hamas já disse publicamente que planeia atacar Israel outra vez, como fizeram antes, decapitando bebés, queimando mulheres e crianças vivas. Por isso, a ideia de que vão parar e não fazer nada não é realista", afirmou o presidente norte-americano, referindo-se a relatos - alegados casos de decapitação de menores - que não estão confirmados.

Joe Biden quis ainda sublinhar que a máquina de guerra israelita passou a privilegiar operações terrestres, por oposição ao que descreveu como bombardeamentos aéreos potencialmente "indiscriminados". 

"Eles estão a percorrer os túneis, estão a entrar no hospital. Estão também a fazer chegar incubadoras e outros meios para ajudar as pessoas no hospital e deram, dizem-me, aos médicos e enfermeiros a oportunidade de sair do caminho do perigo. Por isso, isto é diferente do que estaria a ocorrer antes, o bombardeamento indiscriminado", sustentou.

Biden acenou, por último, com a possibilidade de um acordo, a breve trecho, para a libertação de civis, dizendo mesmo que os israelitas poderiam anuir a uma "pausa". Mas depressa emendou a mão, diante do aparente desconforto do secretário de Estado Antony Blinken, declarando-se "tenuemente esperançoso".
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