“Vivos porque os lemos de facto, por oposição a termos lido por obrigação escolar, por oposição a serem um vago nome de rua ou de jardim. Quantos serão esses mortos aos quais damos vida porque os lemos?”, questionou.
Para Marcelo, “a maior homenagem a Eça será sem dúvida reeditá-lo, estudá-lo e, acima de tudo, lê-lo”, mas “há atos de justiça, como esta trasladação, mesmo não conhecendo as vontades do escritor sobre a matéria”.
“Nunca haverá uma maneira certa de comemorar Eça, porque todas as comemorações ficam aquém. São de algum modo desajustadas”, disse.
“Esta sessão é uma homenagem dos portugueses através dos seus representantes. Não é um ato de somenos, antes um justo reconhecimento. Mas sabemos que temos de cuidar sobretudo da obra de Eça”, concluiu.