Referindo-se “aos números económicos e financeiros”, Marcelo frisou que é necessário que os “16 mil milhões do PRR, que temos para gastar nos próximos dois anos, sejam mesmo usados”.
“Precisamos que Portugal fique mais preparado para enfrentar as aceleradas mudanças na Europa e no mundo. Precisamos que o bom senso, que nos levou a reforçar a solidariedade institucional e até a cooperação estratégica entre órgãos de soberania (…) prossiga”, deixou o aviso, acrescentando que garantiu “estabilidade, previsibilidade e respeito cá dentro e lá fora”.
“Precisamos de renovar a nossa democracia, não a deixar envelhecer na juventude, no papel da mulher, no combate à corrupção, na construção da tolerância e do diálogo, na recusa da violência pessoal, doméstica, familiar e social”, continuou.
Nesta que foi a oitava e penúltima mensagem de Marcelo Rebelo de Sousa enquanto chefe de Estado, referiu-se também às eleições autárquicas, afirmando que "o povo será o juiz supremo da resposta perante tantos desafios".
"Eu acredito na vontade experiente e determinada do povo português, eu acredito nos portugueses, eu acredito, como sempre, em Portugal", afirmou.