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Guerra no Médio Oriente. A escalada do conflito ao minuto

Potencial sucessor de Nasrallah na mira da máquina de guerra israelita

por RTP

  • Israel voltou a bombardear o sul de Beirute durante a última madrugada Foi a quarta noite consecutiva de bombardeamentos nesta região do Líbano, a maioria os subúrbios da capital. Segundo um balanço provisório do Ministério libanês da Saúde, só na quinta-feira morreram pelo menos 37 pessoas e outras 151 ficaram feridas;


  • Testemunhas citadas pelas agências internacionais afirmam que os últimos bombardeamentos noturnos foram mais severos do que o ataque que, há quase uma semana, matou o número um do Hezbollah, Hassan Nasrallah. Meios de comunicação social de Israel e dos Estados Unidos noticiaram entretanto que um dos alvos dos ataques israelitas sobre o subúrbio de Dahiyeh, a sul de Beirute, terá sido Hashem Safieddine, apontado como potencial sucessor do líder eliminado. Desconhece-se, por agora, o seu estado;


  • De acordo com a agência France Presse, houve pelo menos 11 bombardeamentos aéreos consecutivos sobre Dahiyeh, o subúrbio a sul de Beirute visto como bastião do movimento xiita libanês pró-iraniano. Outro dos recentes ataques atingiu uma zona próxima do aeroporto de Beirute;


  • Os últimos bombardeamentos israelitas foram levados a cabo depois de as Forças de Defesa do Estado hebraico terem ordenado aos civis de Dahiyeh que abandonasse a área perto de dois edifícios e guardassem uma distância mínima de 500 metros;


  • Em Tulkarem, na Cisjordânia ocupada, um outro ataque aéreo israelita fez pelo menos 18 mortos. As vítimas encontravam-se no interior de um café. O exército de Israel afirma ter abatido, neste bombardeamento, um dirigente local do movimento radical palestiniano Hamas, identificado como Zahi Yaser Abd al-Razeq Oufi. Os "media" palestinianos descrevem este ataque como o mais sangrento a ocorrer na Cisjordânia nos últimos 24 anos. Morreram também vários civis, incluindo uma mãe e dois filhos menores;


  • Há mais cidadãos portugueses que pretendem abandonar o Líbano. As autoridades portuguesas estão já a preparar um segundo voo de rapatriamento. Em solo libanês, os enviados especias da RTP testemunharam a ansiedade de quem quer regressar ao país de origem;


  • O presidente da República veio defender, na quinta-feira, que a decisão, por parte de Israel, de considerar António Guterres "persona non grata" é desproporcional e devia ser alterada. Marcelo Rebelo de Sousa acompanhou assim a posição do Governo português e da União Europeia sobre o assunto. O chefe de Estado adiantou ainda ter já falado com o secretário-geral das Nações Unidas, recordando que a decisão de Telavive não tem precedentes.
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