"Compreendemos e acompanhamos inteiramente a posição de António Guterres, que foi inequívoco quando condenou o terrorismo do Hamas, que é absolutamente inaceitável. Foi absolutamente cristalino na análise que fez", afirmou à João Gomes Cravinho, que lamentou esta polémica entre o Governo de Israel e o secretário-geral da ONU.
Para o Governo português, "não há forma nenhuma de dizer que António Guterres está de alguma maneira a desculpabilizar o terrorismo". Tal, acrescentou o chefe da diplomacia portuguesa, "é um erro absoluto que não se pode deixar passar em branco".
Sobre o pedido de demissão feito por Telavive, o ministro português recusou "valorizar excessivamente".
"É um comentário emocional que não tem qualquer tipo de fundamentação", considerou.
C/Lusa