Ponto de situação

por RTP

  • A Arábia Saudita recebe este sábado os líderes árabes para uma cimeira de emergência para discutir a escalada da guerra de Israel na Faixa de Gaza e impedir que esta alastre a todo o Médio Oriente. A reunião foi pedida à Liga Árabe na semana passada pela Arábia Saudita e pela Palestina para debater “a agressão israelita” a Gaza que, em pouco mais de um mês, se saldou em mais de 11.000 mortos e mergulhou o enclave palestiniano desde 2007 controlado pelo movimento islamita Hamas na pior catástrofe humanitária da sua história;
  • Na quinta-feira, Israel reduziu de 1.400 para 1.200 o número de mortos no ataque do Hamas, a 7 de outubro, depois de ter identificado os corpos de homens do movimento islamita. As autoridades israelitas "atualizaram" este número de mortos porque acreditam agora que "muitos dos corpos que não tinham sido identificados" são de pessoas que participaram no "ataque terrorista do Hamas e não de vítimas israelitas", explicou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita;
  • O exército israelita disse ter morto, em Gaza, “150 terroristas” do Hamas e controlado os bastiões militares do movimento na zona Norte daquela região;
  • O governo libanês denunciou que um projétil de artilharia israelita atingiu um dos seus hospitais no sul do país, que, apesar de não ter explodido, causou um ferido e estragos materiais. O obus caiu no Hospital de Mays al-abal, informou, em comunicado, o Ministério de Saúde Pública do Líbano, que considerou o ataque como um “desrespeito flagrante de todas as leis internacionais” e que a ocorrência poderia ter tido “resultados catastróficos” se o projétil tivesse explodido;
  • A Organização Mundial de Saúde defendeu que a atual guerra na Faixa de Gaza "sublinha mais uma vez a necessidade de reforma do Conselho de Segurança" da ONU;
  • O movimento xiita libanês Hezbollah assumiu a responsabilidade por um ataque simultâneo com três ‘drones’ contra alvos militares no norte de Israel. As aeronaves atacaram a base Yiftah Kadish e um ponto de concentração recentemente estabelecido na área de Hatzor HaGlilit, ambos alvos localizados em áreas em mãos israelitas disputadas pelo Líbano, destacou o movimento xiita, em comunicado.
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