- O primeiro-ministro de Israel ameaçou "destruir" o Hamas numa mensagem transmitida, na sexta-feira, pela televisão nacional, a poucas horas do final do prazo imposto para a retirada de um milhão de civis de Gaza. As Forças de Defesa de Israel fizeram movimentar de manhã uma coluna de mais de cinquenta veículos blindados para Gaza a partir de Sderot, a leste do enclave, enquanto bombardearam durante todo o dia o território com artilharia. Para a população civil israelita da região tratou-se do primeiro movimento de tropas no sentido de uma invasão terrestre contra Gaza, onde o Hamas mantém como reféns mais de uma centena de israelitas.
- Menos de um mês antes do ataque surpresa do Hamas a Israel, que resultou em mais de 1.200 mortos no lado israelita, o movimento islamita realizou um ensaio geral público, divulgando inclusive vídeos. Segundo um vídeo de propaganda de dois minutos, bem produzido e publicado nas redes sociais pelo Hamas a 12 de setembro, mostra combatentes a utilizar explosivos para rebentar uma réplica de um portão de fronteira, a realizar uma invasão através de uma ‘pickup’ e a movimentar-se prédio por prédio, através de uma reconstrução em grande escala do uma cidade israelita.
- O número de mortos na Faixa de Gaza aumentou para 1.900, incluindo 614 crianças, segundo atualizações mais recentes do Ministério da Saúde palestiniano do Hamas, após uma intensificação dos bombardeamentos israelitas neste território palestiniano controlado pelo movimento islamita.
- O presidente dos Estados Unidos sublinhou que a grande maioria dos palestinianos "não tem nada a ver com o Hamas" e garantiu que tem como "prioridade" responder à crise humanitária em Gaza.
- O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão advertiu que se os ataques de Israel à Faixa de Gaza não pararem imediatamente a violência pode alastrar a outras partes do Médio Oriente.
- A Arábia Saudita rejeitou "categoricamente" qualquer deslocação da população de Gaza, destacou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, que condenou o bombardeamento de "civis indefesos" na sua crítica mais forte a Israel desde o ataque lançado pelo Hamas.