- O Hamas afirma que o número total de israelitas que foram capturados, durante o ataque a Israel este sábado, e que estão sob custódia é "várias vezes superior" às dezenas que as autoridades indicaram.
- Ao longo do dia, a violência também se espalhou para a Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental anexada por Israel, onde foram mortos pelo menos seis palestinianos.
- Nas últimas horas, o Hamas afirmou ter disparado 150 rockets contra a cidade de Telavive, no centro de Israel, tendo destruído um prédio e deixado pelo menos 10 feridos.
- Os EUA reafirmaram o compromisso e apoio com Israel. Washington pediu também ao presidente da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), Mahmud Abbas, e aos líderes árabes, para condenarem a ofensiva militar do Hamas em território israelita.
Mais de 200 pessoas morreram este sábado em Israel na ofensiva do Hamas, enquanto pelo menos 232 palestinianos morreram em Gaza devido aos ataques aéreos israelitas que se seguiram, segundo os mais recentes dados confirmados por fontes médicas locais e citadas pelas agências internacionais.
O ataque surpresa do Hamas contra o território israelita, numa operação com o nome “Tempestade al-Aqsa”, envolveu o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar. Horas depois, Israel retaliou e bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como “Espadas de Ferro”.
O primeiro-ministro israelita declarou que Israel está “em guerra” com o Hamas. E numa mensagem ao país transmitida esta noite, Benjamin Netanyahu afirmou que o Exército israelita vai utilizar “toda a sua potência” para “destruir as capacidades” do movimento islâmico palestiniano Hamas e pediu à população para abandonar a Faixa de Gaza.