Pedro Nuno Santos reconhece que "nem tudo foi bem feito e que há ainda muito trabalho pela frente"

por RTP

Pedro Nuno Santos elogiou o trabalho de António Costa e também o seu trabalho enquanto ministro das Infraestruturas, destacando o projeto TAP, que diz que “continua a ser usada como arma de arremesso”.

“A TAP era uma empresa de gestão privada que vinha de dois anos com 200 milhões de resultados negativos acumulados e que, de um momento para o outro, viu os seus aviões parados. Ou era intervencionada, ou encerrava, tão simples como isto”, explica.

“Houve que decidir e enfrentar, com coragem e determinação, uma situação dramática”, acrescentou.

Pedro Nuno Santos diz que os lucros gerados pela companhia aérea “são prova objetiva do sucesso da intervenção realizada e são sinal auspicioso de sustentabilidade futura da empresa” e não esconde “o orgulho por ter deixado a TAP a dar lucro, assim como a CP, que, pelo segundo ano consecutivo, apresentará um resultado positivo”.

“E é precisamente isto que tanto incomoda a direita. Incomoda a direita porque lhes interessa a narrativa de que tudo deve ser privatizado, de que no Estado nada funciona, de que um Estado mínimo funciona melhor. O problema que a direita não nos diz é que o Estado mínimo não funciona para a maioria esmagadora das pessoas, o Estado mínimo só funciona para uma absoluta minoria de pessoas: os privilegiados, os que não precisam dos serviços públicos para nada”, afirmou.

O líder do PS diz ter orgulho da história do partido e do que foi feito neste últimos oito anos de governação socialista, mas também assume que “nem tudo foi bem feito e que há ainda muito trabalho pela frente” e problemas para resolver, nomeadamente na saúde e na habitação.

Pedro Nuno Santos admitiu que ainda não tem condições para apresentar, este domingo, o programa eleitoral, mas prometeu que amanhã, no discurso de encerramento, vai deixar as prioridades para o país.
PUB