“Um dos obstáculos é que o Crescente Vermelho Palestiniano não tem combustível suficiente para as suas ambulâncias em Gaza para evacuar os pacientes”, disse à Reuters o diretor regional de emergências da OMS, Rick Brennan.
Segundo Brennan, “o Egito está disposto a permitir que as suas ambulâncias entrem em Gaza para ajudar a evacuar as pessoas, desde que sejam dadas garantias de segurança e de uma passagem segura”.
A OMS entendeu que ainda havia cerca de 600 pacientes, incluindo 27 em estado crítico no hospital Al Shifa, onde as forças israelitas entraram esta semana após um cerco de dias.
“Estamos a analisar a possibilidade de uma evacuação médica completa, mas existem muitas preocupações em matéria de segurança e muitos constrangimentos logísticos. As nossas opções são bastante limitadas, mas esperamos ter melhores notícias nas próximas 24 horas”, acrescentou.
Segundo diretor regional de emergências da OMS, “a evacuação teria como prioridade os doentes em estado crítico e os 36 recém-nascidos que perderam o acesso às incubadoras devido à falta de combustível para gerar energia”.
A ideia é tirar a maioria dos doentes do hospital Al Shifa durante os próximos dias ou semanas.
“Levaríamos a maior parte deles para os hospitais do sul de Gaza, mas esses também já estão sobrecarregados, o que constitui outro fator de complicação. A outra opção é, obviamente, levar alguns deles para o Egito”, esclareceu.