Num artigo publicado na rede social X, antigo Twitter, o chefe da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, revelou que se "reuniu com as famílias de pessoas raptadas no sul de Israel a 7 de outubro, pelo Hamas, tendo ouvido em primeira mão a tragédia, o trauma e o sofrimento que estão a enfrentar".
Ghebreyesus mostrou-se "extremamente preocupado com a situação de segurança e de saúde das cerca de 200 pessoas" feitas reféns pelo Hamas.
My team and I met today with families of people abducted from southern #Israel on 7 October by Hamas and heard firsthand the tragedy, trauma and suffering they are facing.
— Tedros Adhanom Ghebreyesus (@DrTedros) October 25, 2023
We are gravely concerned by the humanitarian and health situation facing approximately 200 people,…
Entre estes, lembrou, "estão trabalhadores de saúde e até 30 crianças".
"A OMS apela à libertação imediata de todos os reféns, assim como acesso urgente a casa um deles e a implementação de cuidados médicos", sublinhou Tedros Ghebreyesus.
O chefe da OMS considerou igualmente que existe a "necessidade urgente dos sequestradores dos reféns fornecerem provas de vida, provas de prestação de cuidados de saúde e a libertação imediata, por razões humanitárias e de saúde, dos que foram raptados".
"Muitos dos reféns, incluindo crianças, mulheres e os idosos, sofrem de problemas de saúde pre-existentes que requerem cuidados e tratamentos urgentes e sustentatáveis", prosseguiu Tedros Ghebreyesus.
"O trauma para a sanidade mental que os raptados e as suas famílias estão a sofrer é grave e o apoio psicosocial de grande importância", lembrou ainda.
"A OMS está pronta a providenciar o ICRC [o Crescente Vermelho Internacional], que está mandatado para dar apoio aos reféns em situações de conflito, com todo o apoio de saúde para os reféns", prometeu ainda Ghebreyesus, agradecendo às famílias "a partilha das suas histórias comoventes".
"Prometi, em nome da OMS, que faríamos todo o possível para apoiar as necessidades de saúde e humanitárias dos que estão cativos", revelou ainda o líder da Organização das Nações Unidas para o setor da Saúde.
"Todos os civis que estão a sofrer neste conflito devem ser protegidos", concluiu Tedros Adhanom Ghebreyesus.