Uma cidadã palestiniana, com residência em Portugal, optou por permanecer no território.
Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros, “prosseguem ainda as diligências para a retirada da menor que estava autorizada a sair, e cujos familiares tragicamente faleceram no bombardeamento da passada quarta-feira, o que não foi possível até ao momento devido a dificuldades de comunicação com os seus familiares”.
A saída decorreu através da passagem de Rafah, aberta para a saída de cidadãos estrangeiros de Gaza para o Egito.
O comunicado acrescenta que de “tratou de uma operação complexa levada a cabo pelas autoridades egípcias, em articulação com as autoridades israelitas, coadjuvadas por uma equipa portuguesa que se deslocou esta manhã à fronteira para auxiliar na retirada”.
As Embaixadas de Portugal no Cairo e em Telavive, bem como a representação diplomática de Portugal em Ramallah e o Gabinete de Emergência Consular em Lisboa, estiveram em contacto permanente com estes cidadãos, bem como com as respetivas autoridades locais para concretizar a saída em segurança.
O repatriamento destes oito cidadãos, a partir do Egito, ficará a cargo do Estado Português, que assegura alojamento e transporte para território nacional.