O Governo “pensou que há PPR por executar e que Portugal não podia perder” e que os portugueses estavam exaustos “com a instabilidade e eleições”, mas pensou também que, “em março de 2024, os portugueses lhe disseram: (…) governa e dialoga”.
“E foi isso mesmo que o Governo fez”, afirmou Miguel Pinto Luz. “A escolha foi um esforço derradeiro de negociação, um apelo à responsabilidade perante a comunidade. A escolha foi, apesar da tentação, num quadro de instabilidade oferecer estabilidade”.
“O Governo decidiu, assim, que Portugal estava primeiro”.
Nas palavras do ministro, a decisão de Luís Montenegro “foi uma decisão à Sá Carneiro”, porque este “é um Governo apostado em contrariar os profetas da desgraça”.
“Não faltaram vozes, desde o início, a traçar diagnósticos negativos sobre o destino desta equipa governativa”, acusou ainda. “Hoje muitos dos que nos apontavam dedos acusadores são os primeiros a reconhecer que existe obra feita e que deve ser creditada”.
Recusando fazer comparações com executivos anteriores, o governante referiu ainda que a preocupação fundamental do Governo é “encontrar soluções”.
“Este é um Governo que faz, um Governo de fazer”, disse. “Estamos a resolver problemas concretos de pessoas concretas”.
Segundo Miguel Pinto Luz, “este é o primeiro orçamento, em muitos anos, que não agrava nenhum imposto”.
Dirigindo-se ao Parlamento, o ministro declarou que “qualquer observador de boa fé concluirá que diversas questões foram resolvidas ou estão em vias de ser resolvidas”.
Pinto Luz garantiu ainda: “o Governo, em momento algum, vacilará no dever de garantir a segurança e a tranquilidade dos portugueses”.