Perguntando qual é a visão estratégica do Governo para Portugal e para a Economia, Pedro Nuno afirmou que é preciso acelerar a “transformação da economia portuguesa”.
“Só uma economia forte permitirá pagar salários mais elevados, (…) atrair e reter jovens qualificados”, apontou. “Nós temos uma estratégia e temos vindo a defendê-la: nós queremos que o país seja capaz de selecionar o s sectores, as áreas tecnológicas onde já tenhamos competências instaladas e que permitam arrastar a economias”.
"Isto não é nenhuma esquerdice, senhor primeiro-ministro", disse, dirigindo-se a Montenegro.
Voltando a questionar o que é que Montenegro pretende para a economia portuguesa, o líder da oposição afirmou que o que se sabe do “Pacote da Economia” é que “tem pelo menos 25 por cento das medidas dedicadas a um só setor: o turismo”.
“Nada mais dizem sobre os outros setores. Nós não sabemos o que querem para a economia portuguesa”.
Considerando que a medida decidida pelo Governo para a redução do IRC "transversal e sem critério é errada, injusta e ineficaz", o líder do PS deixou um desafio ao chefe do executivo.
"Está disponível para repensar connosco, com o PS, a estratégia e a política para o IRC", perguntou.
Na resposta, Luís Montenegro afirmou que o Governo tem "toda a disponibilidade para discutir soluções estratégicas para Portugal" e recordou que em 2014 "subscreveu e executou no parlamento um acordo político do PSD e do CDS com o PS para uma baixa gradual do IRC".
"Se o senhor deputado tiver disponibilidade para olhar para o futuro com esta confiança no nosso tecido económico, vamos sentar-nos. Se não tem confiança não simule a disponibilidade", pediu.
"Está disponível para repensar connosco, com o PS, a estratégia e a política para o IRC", perguntou.
Na resposta, Luís Montenegro afirmou que o Governo tem "toda a disponibilidade para discutir soluções estratégicas para Portugal" e recordou que em 2014 "subscreveu e executou no parlamento um acordo político do PSD e do CDS com o PS para uma baixa gradual do IRC".
"Se o senhor deputado tiver disponibilidade para olhar para o futuro com esta confiança no nosso tecido económico, vamos sentar-nos. Se não tem confiança não simule a disponibilidade", pediu.