- Estados Unidos, Canadá e quatro países europeus pedem a Israel que proteja os civis na Faixa de Gaza. O pedido resulta de uma conversa telefónica entre Joe Biden, Justin Trudeau e os homólogos de Reino Unido, França, Alemanha e Itália. Em comunicado conjunto, os seis líderes reiteram o apoio a Israel e ao direito do país a defender-se, mas apelam para que o direito humanitário internacional seja respeitado. Comprometem-se ainda a promoverem a coordenação com os parceiros no Médio Oriente para garantir acesso seguro a comida, água e equipamento médico;
- Os presidentes dos Estados Unidos e de Israel comprometem-se com um fluxo contínuo de ajuda humanitária a Gaza. Na rede social X, Joe Biden afirma que, de ora em diante, a entrada de ajuda crítica aos palestinianos não vai parar. Os dois líderes abordaram ao telefone os esforços para libertar mais reféns das fações radicais palestinianas;
- Por sua vez, o ministro israelita da Segurança, Itamar Ben-Gvir, figura da extrema-direita, defendeu que não deve existir qualquer garantia de "ajuda contínua" aos territórios palestinianos enquanto o Hamas não anuir a libertar todos os reféns;
- O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, veio entretanto avisar que, caso o Hezbollah xiita libanês ataque Israel, o Tsahal vai destruir o Líbano;
- Uma segunda coluna de camiões com ajuda humanitária chegou a Gaza na última noite. Catorze camiões carregados com alimentos, água e medicamentos passaram pelo posto de Rafah, confirmaram as Nações Unidas e o Crescente Vermelho palestiniano. No sábado, outros 20 camiões havia recebido luz verde para avançar;
- Bombardeamentos levados a cabo durante a noite pelas Forças de Defesa de Isral mataram um feriram "um elevado número" de pessoas na Faixa de Gaza, segundo a administração do Hamas, citada pela BBC. Há relatos de explosões próximas de diferentes hospitais. Pelo menos um soldado israelita foi abatido em Gaza, ao participar numa operação de busca de reféns, confirmou o Tsahal;
- Os chefes da diplomacia da União Europeia reúnem-se esta segunda-feira para debater a situação no Médio Oriente. Espera-se uma tomada de posição conjunta sobre o conflito, assim como compromissos no que diz respeito à assistência humanitária;
- Marcelo Rebelo de Sousa falou ao telefone com o homólogo israelita, Isaac Herzog. O telefonema, a pedido do presidente de Israel, serviu para explicar o adiamento da visita a Portugal, que estava prevista para início de novembro - o chefe de Estado israelita agradeceu a condenação imediata, por parte das autoridades portugueses, da ofensiva desencadeada pelo Hamas a 7 de outubro. O presidente da República explicou, por sua vez, a posição portuguesa no quadro dos valores e princípios internacionais e constitucionais.