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Incêndios em Portugal. A situação ao minuto

"Neste momento, não há qualquer risco", afiança Proteção Civil

por RTP

Ouvido no Bom Dia Portugal, António Nunes, presidente do Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira, afastou “qualquer risco”, nesta fase, de o incêndio já com dez dias poder atingir o Funchal.

“Neste momento, não há qualquer risco. Estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance para que isso não aconteça e os últimos desenvolvimentos também não apontam nada nessa direção”, afirmou o responsável.

“Teria que as coisas correrem significativamente mal para que o início da descida para o Funchal começasse a acontecer”, acentuou-se António Nunes.

“O fogo está a desenvolver-se, neste momento, para a parte norte, para o lado do Caldeirão do Inferno, e esta vertente mais a sul, que poderia, na sua propagação, atingir o Pico do Areeiro, tem pontos quentes mas não apresenta quaisquer manifestações de fogo ativo”, precisou.“Estamos preparados para, em qualquer atividade, intervirmos como uma faixa de contenção logo no Pico do Areeiro”.


Quanto à atuação dos aviões espanhóis Canadair, o responsável explicou que o dispositivo está “a operar em vales encaixados”, pelo que “não é possível um meio de asa fixa movimentar-se em segurança”: “Por isso, a água é largada um pouco mais alta e o efeito é um bocadinho menor do que se fosse largada a uma altura adequada”.

“Está abaixo das reais capacidades do meio. Das expectativas, não. Está a ter algum efeito, está a ajudar-nos”, contrapôs o presidente do Serviço Regional de Proteção Civil.
António Nunes detalha situação das frentes de incêndio
“Temos ativo o fogo na margem leste da ribeira no concelho da Ponta do Sol. A frente oeste está considerada circunscrita e está sob vigilância. Mantemos a vigilância muito mais ativa na frente leste”, indicou o responsável.

“A outra situação é a zona do Pico Ruivo, onde o fogo parece ter acalmado na zona de descida para a Fajã da Nogueira e está mais ativo sobre a zona do Caldeirão do Inferno, onde não há possibilidade de intervenção. Vamos fazer mais um reconhecimento visual”.
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