"Não queremos ser a periferia da Europa"

por RTP

“Não queremos um país na média europeia. Ambicionamos um país no topo: no topo da qualidade de vida, da segurança e da inovação”, disse Pedro Nuno Santos, que apresentou as suas ambições para o país.

“A ambição de um país desenvolvido, dinâmico e criativo, de empresários e de trabalhadores, de produtores que não esquecem as gerações vindouras, onde ninguém é de facto esquecido, onde todos se sentem cidadãos de pleno direito, onde ninguém é invisível, descartável ou visto como um fardo”, afirmou.

A saúde, a educação e a habitação – setores que têm estado no centro dos problemas do país – não ficaram de fora do discurso do líder do PS.

Pedro Nuno Santos quer “um país que se organiza de forma a garantir cuidados de saúde a quem necessita deles em condições de tempo e qualidade compatíveis com um país desenvolvido” e “onde os profissionais de saúde se sentem respeitados e motivados para se dedicarem à comunidade através do Serviço Nacional de Saúde”.

Na educação, o líder socialista defende uma escola pública com “qualidade e que permite o desenvolvimento pleno das nossas crianças e jovens, independentemente de onde nasceram e dos recursos das suas famílias”. “Uma escola pública onde os professores se sentem reconhecidos e motivados para fazerem da escola portuguesa um espaço de florescimento e progresso intelectual”, acrescentou.

No setor da habitação, Pedro Nuno defende que “a habitação não é um bem de luxo” e Portugal tem de ser um país “onde a comunidade consegue construir um parque público que dê resposta às necessidades não só da população desfavorecida, mas também da classe média”.

“Um país onde o sistema público de pensões paga pensões dignas a quem trabalhou uma vida inteira, mas que não depende só das contribuições dos trabalhadores para se financia”, acrescentou.
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