João Cotrim de Figueiredo, da Iniciativa Liberal, comenta também as novas regras orçamentais da UE, dizendo que "gerir crises não substitui gerir bem o dia a dia", numa alfinetada a Bugalho.
"Não há país, ou grupos de países no caso da União Europeia, que possam viver sem regras orçamentais", afirma, acrescentando que estas podem ser "previsíveis" ou "casuísticas" e que isso se reflete na capacidade de financiamento.
"Estas regras são mais flexíveis, mas ainda não sabemos se será mais para a Comissão se para os países", aponta, referindo que "agora em junho" será fixada a "trajetória de referência" pela Comissão e "só em setembro" os países irão publicar os seus orçamentos a quatro anos tendo-a em conta.
"Este tipo de regras pretende obviar" o hábito dos governos gastarem mais em ciclos favoráveis e retraírem-se em tempos magros, o que se reflete na recessão, afirma.