Montenegro diz que Orçamento "não é a proposta inicial, mas marca a mudança política em Portugal"
Na sua declaração inicial, Luís Montenegro começou por sublinhar que este é um Orçamento que tem “diversas propostas acolhidas” dos partidos da oposição, nomeadamente do PS.
Montenegro diz que a proposta que o Governo apresentou ao PS “é um compromisso até ao limite do razoável, aquele limite a partir do qual se desvirtuaria o programa do Governo”.
“Ir para além disto em aspetos essenciais, seja na generalidade ou na especialidade, descaracterizaria o orçamento e constituiria uma ofensa à vontade política expressa pelos portugueses nas últimas eleições”, afirmou.
Por este motivo, Montenegro admite que esta “não é a proposta inicial, mas marca a mudança política em Portugal".
“Este orçamento marca uma mudança de direção política em Portugal, o início de um novo ciclo de transformação estrutural”.
“Este é um orçamento da Aliança Democrática, diferente de qualquer outro e que qualquer outro partido poderia apresentar”, acrescentou, afirmando que “demonstra que há uma alternativa que garante contas equilibradas, redução de impostos, capacidade reformista, investimento nos serviços públicos e melhoria das condições de vida dos portugueses”.
“É um orçamento ao serviço das pessoas, que reforça o Estado e aposta nas empresas”, disse o primeiro-ministro, lembrando que a proposta de OE hoje em debate baixa IRS e IRC, prevê um crescimento superior ao deste ano e um excedente de 0,3%, assim como uma nova redução da dívida e redução da despesa pública.