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Guerra na Ucrânia. A evolução do conflito ao minuto

Montenegro: "Ajuda portuguesa de mais de 100 milhões de euros"

por RTP

Em conferência de imprensa ao lado do presidente ucraniano, o primeiro-ministro português condenou a "agressão, ilegal, injusta e injustificada" por parte da Rússia e garantiu o empenho de Portugal, não só no apoio militar mas também em momentos diplomáticos importantes nas próximas semanas, nomeadamente na conferência sobre a reconstrução da Ucrânia em Berlim e na cimeira da paz que terá lugar na Suíça.

O compromisso de Portugal é de uma presença ao mais alto nível, com o Presidente da República portuguesa a chefiar a delegação que incluirá também o ministro dos Negócios Estrangeiros, anunciou o primeiro-ministro.

Luís Montenegro garantiu um "inabalável e firme o apoio" à legítima defesa da Ucrânia, salientando que esta é uma guerra "pelo futuro da Europa" e de combate pela "liberdade e democracia", numa "clara rejeição do uso da força" como forma de resolução de disputas internacionais.

O acordo hoje assinado reafirma o empenho de cooperação bilateral por parte de Portugal, sendo um entendimento abrangente e transversal, com duração de dez anos e possibilidade de prorrogação. Portugal garante ainda que irá continuar a apoiar as aspirações da Ucrânia no processo de adesão à UE e NATO.

Montenegro considerou que o aspeto "quantitativo" não é o mais importante, mas adiantou que Portugal se comprometeu a fornecer à Ucrânia apoio militar num valor de mais de 100 milhões de euros.
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